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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 13.12.16

Da terapia

Este sábado foi a última sessão de 2016, com a A., no Porto.

Como diziam a My Cristina e o m-R quando de lá saí: "vinha com a pica toda, mas com cara de poucos amigos".

 

Vim de lá cansada - quase 3.30h de sessão - vim de lá frustrada com a terapia, que parece que não avança.

Tenho tido breakthroughs e a A. "guarda-se", não pega neles, para trabalhar, quando eu penso que o vai fazer. E eu fico atónita, como se me tivessem puxado o tapete debaixo dos pés.

Fiz - que a A. só ouviu, praticamente - um balanço: já noto algumas diferenças em mim e no modo de viver a vida, sobreviver aos dias e lidar com o mundo. Fiquei contente comigo própria, admito.

Repeti alguns traços de personalidade que sei que não são compreendidos nem aceites por todos; mas mais uma vez percebi de onde vêm estes traços difíceis, estes traços que me fazem ser mais reservada e "anti-social" aos olhos de muitos. Já a My Cristina diz que são os trçaos que me dão um je ne sais quoi e quem quem tiver olhinhos para os ver, vê-os e os aceita, em mim.

Não sei não...

Sei que tocamos nos (meus) conceitos nos quais não creio - e que muita gente tem como basilares.

Sei que já se nota "trabalho" em mim ao ponto de abalar alicerces.

 

"Ironicamente" acabamos a sessão a ler umas palavrascom as quais iniciei o ano - ainda antes de "voltar" para a A.

Com elas veio mais um piqueno breakthrough, mas lá está, agora fico sempre a pensar quando é que eu e a A. vamos pegar na informação e trabalhar nela...

E pimbas! Com isto "se foram" 3.30h e só volto a ter sessão em 2017... estou aqui dividida entre ficar feliz comigo ou ficar com este "amargo de boca" de querer mais. Mais trabalho, mais avanço, mais compreensão de mim, mais "saber como lidar".

Certo ficou que ainda não sei bem cumprir o "permitir-me" e o "deixar fluir". Mas olha... em 5 meses, vai-se a ver, e até que fiz algumas coisas, não?

Aaah e tornou-se "oficial", verbalizei ao "universo" a última grande tomada de decisão, lá em casa: os treinos/tentativas para um m-bebé, começarão, conscientemente, no final de 2017 

Ter | 13.12.16

TAG - The Christmas Tag

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Fui desafiada pelo meu querido Carlos a responder a este questionário sobre a época natalícia, que já parece estar por todo o lado na blogosfera, e eu não quis ficar de fora, qual Grinch!

1. Qual é a tua comida ou doce de Natal preferido?

Huuum essa é difícil. Até porque desde que me mudei para Lisboa algumas tradições, "estranhas" para uma Portuense, foram acrescentadas. E isto não esquecendo que tenho uma costela Lamecense muito forte... dá muita mistura!!! Adoro a aletria da minha mãe, os bolinhos de bolina (sonhos de abóbora, para os não Lamecenses), inspirados na receita da minha avó paterna... mas também o sem fim de frutos secos que ia comprar ao Bolhão (aaaai saudades!). Em Lisboa aprendi agostar de "torcidinhos" (uns biscoitos da avó materna do m-R) e de ver salgados na mesa da Consoada.

2. Qual é a tua música de Natal preferida?

Como enorme fã que sou do Jorginho Miguel, é o meu adorado guilty pleasure Last Christmas dos Wham!

3. Quais são as tuas cores de Natal preferidas?

Bermeilho, claro! Como o meu coração Benfiquista!

4. Preferes ficar de pijama, ou arranjares-te no dia e véspera de Natal
Na véspera arranjo-me toda - e então passando o dia com o Sogrinho querido, este ano, ainda mais - e este vestido já está a postos! Mas confesso, se estivesse no Porto, passava o 25 de pijama, ai não, se não passava!
5. Costumas abrir as prendas de Natal na véspera ou só no dia?

É hábito abrirmos as prendas à meia-noite. Mas admito que, estando a receber presentes pelo correio, nem sempre "me aguento" 

6. Se só pudesses oferecer prendas a uma única pessoa este Natal, a quem seria?

Eu ofereço presentes a pouca gente. Este ano diminui ainda mais a lista, e tenho feito a "minha parte" para me libertar de obrigações sociais que me magoavam. Se este ano tivesse que escolher uma única pessoa? 

O m-R claro. Ele é o meu companheiro, a minha família, o meu amor, o meu melhor amigo. E tem que ser compensado por me aturar, o resto do ano todo! 

7. O que mais gostas de fazer nas férias de Natal?

Say what now? Não sei o que isso é... 
8. Já alguma vez construíste um boneco de neve?

Claro! Na serra da Estrela! O último, foi há quase 4 anos! Mas vá, não ficou muito bonito, não tenho jeitinho nenhum. 
9. Qual o teu filme de Natal preferido?

Tenho alguns... O Love Actualy, O Home Alone (1 e 2)... O Die Hard... posso até já nem "parar" para os ver, mas gosto de os ter como som de background

10. Do que gostas mais, da véspera de Natal, ou do dia de Natal?

A Véspera! Mesmo passada com o Sogrinho querido.
11. O que é para ti o Natal?

 Família, casa, conforto, Amor. A verdade é que tenho vindo a re-aprender o significado destas palavras, nesta época, desde que me mudei para Lisboa... Este ano Natal também "sabe" a casa-mento, por muito que a casa nova ainda esteja vazia. É difícil, e não diminui a dificuldade, com os anos, passar a época longe dos meus, da minha cidade... mas a vida é mudança e adaptação. Por isso, estou a aprender que o importante é continuar a saber sentir estas palavras, no meu novo ambiente, tendo sempre quem me ame, à sua maneira.

 

Que tal?

Há gente parecida desse lado?

"Nomeio", todos quantos pararem para ler este post e gostem das perguntas! Força!

Ter | 13.12.16

Review - "Em Busca das Borboletas - volume II"

Et voilá, em menos de duas semanas, li o 2º volume desta saga.

Editado pela Chiado Editora, depois de o 1º volume terminar com um enorme clifhanger... mal tive 5 minutos, "atirei-me" de novo às palavras da Margarida Pizarro, e ao mundo da Maria, das mosqueteiras, do bad boy...

Mais um livro cheio de emoções - qual sequela de "O Sexo e a Cidade" - Nova Iorque, moda, fama, paparazzi, mortes inesperadas e drama e política e tensão. Mais uma vez, quase conseguia "ver" as personagens a atuar, à minha frente. Acredito que esta faceta sonhadora e cativante da escrita da autora vos mostre o quão "viciada" fiquei nestas personagens e o tanto que, ao longo do dia, ia pensando em como tudo se ia resolver!

 

Mas tenho que vos admitir algo: nos momentos mais dramáticos e mais emotivos, estava à espera de maior desenvolvimento. Sinto que as "melhores" situações, os momentos mais inesperados, os que seriam capazes de me arrancar suspiros e lágrimas e gargalhadas... foram tratados em poucas linhas. E fiquei com muita pena...

Sei que aconteceu tanta, mas tanta coisa neste 2º volume, que se calhar, teve que ser assim, ou o livro teria, facilmente, o dobro das páginas... mas isso para mim, nunca seria problema.

 

Foi bom finalizar este livro mesmo antes do Natal, com a banda sonora dos livros na minha mente, com toda a paixão da Maria, pela vida, presente nos meus dias, com o carinho pelo Norte do nosso Portugal estampado nas páginas - que me ajudou a matar saudades de casa... - com mais um reforço de que há felicidade, mesmo nos dias difíceis. E há boas histórias também escritas em português!

Recomendo, especialmente para não ficarem roídos pelas dúvidas que o 1º volume nos levanta