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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qui | 13.10.16

Chá-oólica: edição 2016

Quem segue o blogue há uns tempos largos, sabe que eu tenho a panca do chá.

 

Entretanto a Pandora apresentou-me aos chás biológicos - que fizeram parte do cabaz de aniversário da minha mãe, deste ano - porque, para mim, pertenciam aos "dias especiais".

 

Aqui no trabalho novo, tenho bastantes colegas vegetarianas e vegan. Ainda mais ligadas e conhecedoras do lado "bio" e orgânico da vida.

E a M., está semana viciou-me! Porque realmente é possível notar diferença de sabor nos chás biológicos - em comparação aos "industrializados" - são mais ricos, têm mais sabor. Uma saqueta dá-me para 3 chávenas de chá, sem perder sabor ou ficar "águado".

Específicamente neste chá:

É verdade que quando está a fazer... o cheiro parece uma barra de sabonete derretida.

Mas ao primeiro gole esquecemos isso tudo: é hibisco, é canela, é lavanda... super reconfortante e quentinho. Tudo o que estas manhãs têm pedido. E assim lá tenho eu voltado a aproximar-me do litro de água por dia.

 

Agora... o perigo?

Já fui fazer o cartão do Celeiro para aproveitar as promoções de YogiTea que tenham e já ando a namorar uns 4 sabores!!!

 

Conhecem esta marca?

Já experimentaram chás biológicos?

Qui | 13.10.16

"O" Par de sapatos...

Sabem aquele par de sapatos, que nos fazem suspirar e sofrer, simultaneamente...?

 

O meu é especial.

Foi o "único" par de sapatos que o meu pai me ofereceu, à laia de me satisfazer um capricho de jovem moça.

Há 8 anos (dammm que já passaram 8 anos!) suspirei por um par de sapatos numa daquelas sapataria caras, na Rua 31 de Janeiro. Devíamos estar por Novembro... andava a passear de braço dado com o meu pai, como fazíamos muito, por aquela altura.

 

Surpresa das surpresas - até porque nunca mais se repetiu... - o meu pai não se esqueceu deles e ofereceu-mos no Natal seguinte.

São lindos - ainda hoje! - pretos, de fivela, com cunha bastante confortável e de "confiança" para a minha falta de equilíbrio.

(são tipo isto, mas mais baixitas e em verniz...) 

Mas aqui a porca torceu o rabo.

Magoam-me. Sempre me magoaram.

Já caminhei, já andei de meias grossas, já os martelei!!! Nada. Torturam o meu pé direito, enquanto o esquerdo sai ileso.

 

Estes sapatos adorados até já me salvaram o pé quando eu me atropelei a mim mesma - sim, eu já ME ATROPELEI A MIM MESMA. Para verem o quão duradouros e de confiança eles são. 

E quem olha para eles não vê os anos passarem, continuam lindos e pristinos - verdade seja dita, também só tenho coragem de os calçar umas 3x por ano...

Ontem foi a 1ª tentativa de 2016.

Fiquei com o calcanhar direito em sangue. Quase saltitava em vez de andar. Tive que ceder, e pedir ao m-R que me fosse buscar ao metro, e me levasse quase em braços para casa - e os vizinhos a olhar.

 

Mas são o meu par de sapatos.

Ontem tomei a decisão: vão, dentro de uma caixa, protegida com papel, para a cave. Mas, por muito que me façam sofrer - e hoje mal consigo pousar o pé no chão, e ando aqui de curativo - não me consigo separar deles.

 

Parece que é verdade... as mulheres são umas sentimentalista-zinhas quando o assunto é: sapatos!