Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Cruzei-me com esta imagem no Faicibuqui e, pode parecer lamechas, mas lembrei-me de vocês.
Quem cá passa e quem cá deixa os seus "5 cêntimos", são as minhas pessoas ricas!
Eu vou ali encher-me de miminhos dos pais, comidinha da boa, passeios com o meu sobrinho-afilhado, abracinhos toscos com a My Cristina... e tudituditudi! E já volto :)
Hoje, já a pensar na viagem, decidi estrear uma blusa de renda (preta), que comprei vai para 2 anos - esta minha mania de comprar as peças a pensar em eventos, e depois não ir... - e uma saia pencil (vermelha), que a Sogrinha me doou - uma peça súpéh vintage, de quando ela tinha a minha idade.
Aaah e o coração de filigrana que o m-R me ofereceu no 3º aniversário e as imitações de Paez (super fofas) que comprei numa sapataria no Porto - pelintra style.
Sinto-me bem.
O que até tem sido raro. Que a minha auto-estima e auto-imagem andam pelas ruas da amargura.
E de repente dei por mim a pensar no que um antigo médico meu me disse, há uns 10 anos.
Que a cor pode ser uma tentativa de expressar a nossa alma, exteriorizada nas roupas.
Mas que há cores tão fortes e tão extremas, que o vamos senitr na pele. Podendo correr bem, ou não.
Normalmente sou uma pessoa muito de pretos e azuis, rosas pálidos. Este ano ganhei carinho ao branco (cor que abominava). Sinto saudades do outono para vestir bordeauxs e kakhis.
Gosto de cores fortes como o azulão, o vermelho, o verde-mar, o turquesa, o coral, os lilázes (que me ficam tão bem!!!). Mas acabo a não ter coragem de os comprar. Olho para as outras pessoas e suspiro, mas perco a coragem para mim - e depois fico frustrada comigo mesma, mas isso já é outra história...
Hoje, olho para a minha saia vermelha, e o semi-transparente da renda e penso nas palavras do médico.
Que raio de alma é a minha, que se sente bem de vermelho?