Not a good day
Ontem à noite dei pelo m-R com uma atitudes "estranhas". (e não no bom sentido)
Claro que entrei logo em overdrive. O pior é que me esqueço que este moço não vai lá com bocas ou insinuações.
Resultado: demorei 2 horas a adormecer, porque me pus a pensar na vida. E ele? Nem aí...
Estar em casa, ao fim de 2 anos em Lisboa, a viver esta vida, tem-me dado tempo para pensar.
Resumidamente? Não estou propriamente satisfeita com o rumo das coisas. Começo a perceber que me sinto insatisfeita e que isso implica um puxão de orelhas a caminho.
E isso deixa-me apreensiva, revoltada, pronta a atacar.
Esqueço-me que por muito que me "distraia" a ser dona de casa, a ter a casa num brinco, as tarefas todas feitas, a gestão dos dinheiros sobre controlo... por muito que ocupe a cabeça, fico frustrada.
Ainda ontem nos disseram: "vocês são um casal com cabeça, não são como quase todos os jovens, que dão passos maiores que a perna, completamente irresponsáveis". Pois, mas são esses os que vão de férias, os que vão para os copos, os que casam, os que têm filhos.
Nós? queremos comprar uma casa. Que eu irei gerir praticamente sozinha.
Juntem a esta insatisfação a revolta d quem vive agarrada ao CV.
Ontem passei a noite a atualizá-lo. Numa semana de nãos, de petas profissionais, de ver passarem-me a perna e nada poder fazer.
Hoje não é um bom dia.
Estou cansada, triste, revoltada.
Só eu posso mudar isso. Mas sei que primeiro tenho que imaginar o meu discurso, antes de o "vomitar" para cima do m-R e acabar a ser uma cabra brusca.