Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Querem ver que foi preciso chegar aos 30 anos para deixar livros por ler?
Até sinto vergonha!
Mas não dá.
"Mascaram-me" o livro de essencial de leitura e vai se a ver e é um autor a debitar análise sociológica com mistos de psicologia, de forma muito académica. Até me arrepio (no mau sentido), só de pegar nele.
Tenho Ken Follet para ler, tenho Anne Rice à minha espera.
Acho que sei o que o meu subconsciente me quer dizer.
Pior, as portas que o pesadelo me abriu são... daquelas do "vai ou racha". E eu barafusto muito, bato muito o pé, mas não gosto de confrontos. Perco as estribeiras demasiado rápido e fico sempre a pensar nos "e ses".
Pior ainda?
Só tenho uma amiga a quem se contar isto tudo, ela "percebe", mas qualquer dia ela rifa-me, de tanto lhe chagar a cabeça com isto.
Isto tudo para escrever, que bem preciso!, que não sei como me expressar quanto ao que o pesadelo de hoje à noite me faz sentir sobre mim mesma.
De há um mês para cá, uma antiga chefe - mesmo antiga (já vão mais de 4 anos que trabalhei para/com ela) anda a ver o meu perfil no LinkedIn, quase semanalmente.
Bisbilhota, mas não "faz nada".
Nem endorsements, nem recomendação (escreveu-me uma carta de recomendação, quando não me renovou o contrato...), nem "um passo à frente", tipo mensagem privada, para me dizer qual o motivo de tanta curiosidade...
Qualquer dia ainda penso que é por que ser bonita.