Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Quando estou mais em baixo, mais perdida, percebo que o que aprendi há 4 anos não é assim tão fácil de por em prática.
Ainda me é difícil pedir ajuda a quem está perto de mim, mesmo que me estiquem a mão.
O meu 1º instinto é agradecer politely mas "sair", porque não quero incomodar os outros com as minhas parvoices.
Lá para a 2ª ou 3ª conversa lá começo a desabafar.
Algo que também mudou em mim foi a capacidade de reconhecer quem me consegue apoiar.
Por mais ombros que tenha, fico cega na minha escuridão e não vejo ninguém.
Dou por mim a vasculhar os nºs de telemóvel e a pensar "será que esta pessoa" tem tempo para mim"?
Sei que todos temos altos e baixos.
Sei, por experiência, que admitir os "baixos" não é fácil - vender a ideia de felicidade é muito mais cool... - mas também me vou relembrando que saber pedir ajuda é importante, é quase uma Arte: o saber distinguir o chamar de atenção, do estar a atingir o nosso limite.
Para quem me lê desse lado e sente tudo isto: força. Procura. Ouve o teu meio e o Universo enviar-te-á o sinal.
Sim, a Tv engorda-te, que a tua cara é muito mais fininha, mas olha, fica-te bem. Engordasses tu assim direitinha, distribuída por todo o lado, e por mim estás à vontade. Fica-te bem.
Agora digam-me:
Devo ficar preocupada?
O gajo está-me a mentir?
Será que ele fez alguma asneira?
Ou são as calças que me engordam? Foram as calças, não foram??? (E são Salsa, as sacaninhas!)
A verdade é que com os anos percebi que, apesar de ser um poço de energia, aos olhos dos outros. Super acessível e envolvente... No fundo sou muito introvertida. Lisboa tornou-me tímida, até.
Nos últimos dias tenho dados passos para "lutar" contra o lado de mim que gosta de se fechar, de pensar e rominar sozinha, no quarto.
Estou a começar amizades. Que alimento, que acarinho, mas sem "expectativas".
Esta música é dedicada à N., à T., à J, à B.
Ao que me aturam, ao ombro que emprestam, ao abrir do abraço.
Começamos por correr para jantar com os avós do m-R. Na Mariposa - e viva a comida minhota! Ai e o vinho da casa... o vinho da casa... ainda estou a suspirar hoje.
Depois corremos para casa para:
ele ir para o ensaio
eu ir por o The Big Picture a gravar (aaah as maravilhas de ter amigos emigrados, graças ao desemprego e à ingratidão nacional...)
Pelo meio?
Conversa com a J. e a tomada de uma decisão de saúde - que nunca pensei que o m-R apoiasse tanto!
Uma hora e meia ao telefone a tratar de detalhes, para começar a olhar mais por mim.
Bem, ontem tive os meus 1ºs 10 minutos de fama.
A Tv ENGORDA, mas o pessoal está encantado comigo - isso ou mentem todos muito bem!
Hoje há mais uns 15 minutos... e é aqui que o jogo vai virar, minha gente!
Viram? Gostaram?
Depois?
Depois estava demasiado pumped-up... Fui ver os episódios do dia da minha série do momento, "The Middle".
Conversei com o m-R, e fomos deitar num ataque de mimos que só visto!
Aqui entre nós, é a TPM a chegar, mas prontes... ahahah
Eu acabei por mandar fazer a dele a uma artesã. Não é que o m-R, ao fim de aaaanos, quer uma strap para o baixo, que me "represente"? A mim, sim. Para ele me "ter sempre" com ele "em palco".
Lá me atirei à busca de encontrar quem o fizesse e pimbas!
Não saiu abaixo do preço que eu tinha de orçamento mas está linda e ele está super ansioso! Afinal, vai poder estrea-la aqui.
O Ballentines 2016 vai ser diferente.
Abolimos o jantar "obrigatório", abolimos a obrigação de fazer "diferente".
Vamos tirar o fim-de-semana um para o outro. Sem multidões, confusões ou obrigações.