Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
E não, não estou a falar de nenhuma Saga literária! - se bem que com a sorte que eu tenho, ainda consigo é escrever um livro sobre isto...
Esta semana eu e o m-R vamos começar a vistar casas.
Dos 14 e-mails do Sogrinho querido, só 2 casas se "aproveitam" - numa das zonas que queremos e dentro do orçamento que temos para gastar...
Vamos mas é nós começar a calcorrear as imobiliárias, temos 2 físicas por visitar... foras as 3471 mil online, né?
Leitor@s desse lado: quem souber de negócios para T3/T4 em Alfornelos, Telheiras, Laranjeiras, Pontinha, Benfica e Alvalade, p.f enviem toda a info para o e-mail aqui do blog, sim?
Em menos de 2 anos em Lisboa, já viram as voltas que a minha vida deu e dá?
E sim, este passo veio com um "pedido de casamento" à moda do m-R:
Amor, então? Estás pronta para me aturar o resto das nossas vidas? Que é o tempo que vamos demorar a pagar a casa...
6ª feira, para fechar o dia... mais uma alteração profissional, que me faz sentir uma "bola de trapos" - ora chutada para aqui, ora chutada para acolá.
Voltei para o meu projeto inicial, quando menos esperava e nada o fazia parecer.
3 semanas no outro projeto foram mais interessantes, motivadoras e inclusivas do que um ano neste.
A chefa-grávida nem piou, nem me dirigiu palavra. Sinto-me um fantasma aqui, presa por uma corrente na perna.
Dizem as línguas da equipa que não gosta de me ter de volta, mas que tem que o aceitar.
Eu voltei hoje, com o rosto fechado e o corpo pesado.
Não consigo fazer de conta.
O feedback de quase um mês no outro projeto foi maravilhoso. Super-positivo.
A equipa ficou triste por me ver sair.
As poucas esperanças de uma renovação de contrato ficam ainda mais ténues.
Voltei ao countdown para o desemprego, voltei ao "arrastar-me para aqui".
Chorei e discuti na 6ª, com o m-R - de tão nervosa que fiquei.
Estou em luta comigo própria para não chorar mais.
Querem sítio onde vos mostram que o trabalho é precário, não-reconhecido (por muito bom que seja o feedback interno) e em que se sentem descartáveis - qual fraldinha de bebé?