Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Eu a procurar, a mostrar-me interessada, ativa, e quem é que tem propostas e entrevistas?
A M., que vive de falatório, de espalhar boatos sobre toda a gente, e de gajos e de alcool.
A minha crença na meritocracia está a acabar, a cada dia.
Só queria ver uma luz ao fundo do túnel, uma oportunidade, com pés e cabeça. Afinal de conta, trabalho há mais de 10 anos.
Aceito trabalhar, desde que o salário me permita (sobre)viver. Que os descontos levam-me mais de 1/4 do salário.
Casa? Viagens fixes? Filhos? Isso é para ricos.
Como é que raio posso motivar-me, continuar a acreditar quando me dizem que sou boa no que faço, profissional, das melhores colegas, quando parece que o mercado de trabalho fechou os olhos para isso? Ou isso não importa.
Sinto que esta empresa me prende, me sufoca, ao invês de "abrir portas para progressão na carreira", como tanto apregoa.
Quase me dá vontade de ser como a WT: "tu tens emprego seguro, eu não tenho ambições, então... compra-se casa, eu emprenho, tu sustentas-me".
E depois lembro-me que não é esse o meu feitio e não fui educada para "isso".