Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
A minha secção de voto estava quase vazia, às 11.30h, quando fui votar.
Mas noutras secções havia fila de espera.
O tempo estava horrível, mas mesmo assim víamos pessoas na rua, pessoas a ir votar.
Cheguei a pensar que não conseguia chegar ao meu local de voto, levada pelo vento, mas... usa-se o guarda-chuva como bengala de alpinismo e PIMBAS, lá estamos.
Passamos o resto do dia de olho nas Tvs e nos Iphosga-ses.
O SLB foi cancelado, então nem distração houve.
Eram 23.20h escolhi deitar-me, dormir até hoje, a ver se toda aquela salgalhada tinha sido mentira.
Todos venceram.
Todos sorriram.
Com mais ou menos gritos de euforia e risinhos amarelos.
Eu vejo um país entregue aos mesmos.
Mais 4 anos a lutar mais pela vida.
A ver amigos emigrar.
Vejo partidos na lutinha pelo poder, pela governação, como se tudo fosse uma festa, e não o futuro de um país.
Vejo um Presidente da República que tira o dia "para pensar", no dia da celebração do que lhe deu um emprego.
Nem o raio dos milhares de apelos que li (ou o que escrevi) resultaram numa dimunuição de abstenção.
Portugal? Andas a dormir? À espera de ser tomado? Ou será salvação que pdes, no silêncio dos sonhos, enquanto dormes, "apagado"?
Eu sei que o meu voto foi útil. Reforçou um partido.
Não sei é no que nisso se vai traduzir.
Eu que vivo, trabalho, pago impostos, luto.
Venham os próximos 4 anos, que nos assustam e nos esfriam mais do que a tempestade, lá fora.