Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Tentei ir marcar consulta no dentista. Não consegui.
Finalizei as comprinhas de Natal, para as amigas. E estou a preparar algo muito fofinho!
Jantei a minha fantástica sopa de Agriões - esta semana a sopa saiu-me mesmo bem!
Vi séries, desabafei com o m-R (resumidamente as nossas vidas profissionais estão-nos a drenar...).
Eeeeeeeeeeee dancei com o meu S. Sim, dancei com o meu gato ao colo, pela sala fora, cantei para ele, enquanto ele se encaixava no meu colo, com a cabecinha por debaixo do meu queixo e ronronava.
O Botas deixou-nos há 2 semanas. O S. está comigo desde bebé, há 4 anos. E rais me quilhem se não o vou inundar de ainda mais amor, do que o que já faço.
O S. é o meu gato. "Meu", em todos os aspetos. O meu gato-cão, o meu gato-bebé, o meu gato macho que gosta é de estar com meninas.
É estúpido? É crazy cat lady?
Talvez. Mas ontem, o melhor momento da minha noite foi quando dancei com o meu gato, na sala, durante 5 minutos.
Sim, vos contar-vos as mais maravilhas da minha vida.
Não chegou morrer-me a mãe da melhor amiga, imediatamente seguida do meu Botinhas...
Esta semana parti um dente.
Sim, algo inédito.
Ao princípio, quando senti um pequeno pedaço duro, ao mastigar, pensei que fosse uma pedrinha no arroz.
Agora, 3 dias depois?
É um fissura interna, de cima abaixo do dente.
Do lado da frente, no meu sorriso, tudo bem, nem se nota... por dentro, doi comó raio e ando aqui a Paracetamol 1000, 2 vezes ao dia, para as dores não serem lacinantes, só consigo comer sopa... e tenho a língua toda cheia de pequenos cortes, porque o dente partiu com arestas...
Há uma clínica aqui ao lado do trabalho, mas hoje já não tinham horário para me atender.
Sabem que mais? Ainda bem, é da maneira que só lá vou depois de ter o salário na conta.
As que sabem que estão dentro e acarinhadas no meu coração...
Sabem quem já está em conversações comigo?
O "vosso Pai Natal", ou melhor... "mãe Natal" cof cof
Todas vão receber uma pecinha diferente, especificamente personalizada para cada uma.
Viva o artesanato português... é tudo o que posso dizer por agora ;)
Por isso, "minhas gatas-pingadas" do coração, não estranhei se, no próximo mês vos voltar a pedir moradas... vocês sabem que as "perco" sempre - atenção aos e-mails!
A viagem de trabalho não lhe está a correr bem, tadinho.
Hoje: CTT para enviar o presentinho à Cindy e enviar os miminhos do passatempo de Setembro
Amanhã: começar a tratar das prendinhas de Natal
Sexta: jantar com a equipa de trabalho, seguida de copos com os amigos de infância do m-R.
Sábado: jantarinho com J.B Maria
Domingo: regressa m-R amado.
Ou seja, ainda faltam mais 4 dias para lhe por a vista em cima.
Vou ocupando os fins-de-dia, fazendo coisas importantes, "adiantando tarefas" que ele não aprecia. Sinto-me útil. E mais próxima da vida "independente" que tinha no Porto... E não passo tanto tempo em casa, a senti-la vazia.
Realmente, parece os tempos em que namoravamos à distância.
A diferença é que contamos dias e não semanas inteeeeiras.
É bom, MUITO BOM, ter a noite para mim. Para mimar o meu S.
Mas já me é estranho não ouvir a voz do m-R, cozinhar o jantar a meias... e comer no sofá a ver tv... só tem piada nos 2 primeiros dias.
Ontem fui fazer uma aula experimental de Yoga, Metodo DeRose.
O-DI-EI!
Cheguei a horas, para trocar de roupa.
Quem me recebeu mostrou-me o estúdio. Deu-me a "entender" que o método deles é alterar a vida de quem pratica, literalmente: aulas de alimentação, livros obrigatórios, testes para "subir de nível", muita pressão para com o tempo passar a "instrutor".
O estúdio estava pejado de fotos de felicidade, estranhamente, todas "paradas no tempo", em 2013.
O estúdio, com tanto nome, vazio.
Da aula que vi acabar sairam 3 pessoas.
A minha aula começou atrasada 35 minutos, sem um pedido de desculpas.
Apesar de eu ter falado com uma pessoa, em específico, e ter mencionado tudo o que "necessito" do Yoga, essa pessoa não estava presente e não deixou grandes indicações a quem me deua a aula.
E quem é que me deu a aula?
A pessoa que me abriu a porta, se pisgou para a "receção" e me deixou 40 minutos sozinha.
A prática foi fraquinha.
O instrutor ficou "preso" no facto deu eu ter PC e não puxou pelo meu corpo, nem corrigiu postura - exatamente o que tinha falado com a pessoa que, supostamente, me ia dar a aula, e não apareceu.
Mas "gostou" de mencionar a minha PC, 3 vezes durante 40 minutos.
O dono daquele estúdio está sempre presente e quando percebeu, pela minha linguagem corporal, que não tinha ficado encantada... "correu-me", no fim da aula experimental.
Sim com um "pois, és uma assorbada em trabalho", "isto não é um ginásio, é um modo de vida" e um "então depois falamos".
Nem à porta me levaram.
Serviu para matar saudades de sentir o meu corpo por inteiro, serviu para sentir os meus músculos.
Mas ou eu sou muito "prática" na minha visão do yoga, como melhoria de vida - e não uma forma de vida.
Ou fiquei mal habituada com a escola que seguia, a Iyengar, e com a minha Professora que me educou para o Yoga assim, de forma prática de melhoria pessoal.
O estúdio que visitei ontem, pertence a uma das escolas mais caras do país. "Veste-se muito bem", convenhamos.
Mas ontem perdeu uma aluna-pessoa, que estava disposta a fazer um sacrifício financeiro pela saúde, porque os membros da escola... não sabem ser pessoas.
