Qua | 30 .09.15
Porquê?
Porque até quero fazer uma review dum conjunto d'O Boticário.
E de uns batons.
Maaaaaaaas Deus não me dá pachorra nem jeito para andar a tirar fotos aos objetos...
Fiquei com esta obra-prima, a ver se me perdoam:
Qua | 30 .09.15
Ainda só é 4ª feira?
De mais uma semana de merdinha?
Em que a chefe me ignora, mas todos os dias me "prende depois da hora".
Em que repetidamente me mostra que o meu trabalho não lhe interessa.
Em que o meu PC me sabota.
Em que as minhas funções são todas baralhadas, postas em cima do joelho e eu que me desem...erde.
Uma semana em que 4 dias me pareceram um mês.
Em que mal sei como me ponho a pé da cama, como consigo dormir, se nem como.
Hoje?
Alertas internacionais e finalizar um training "falso" para a equipa. Para a chefe poupar dinheiro e ganhar pontos nos RH.
Amanhã? O tal do training.
6ª? Tretas para os clientes internacionais.
Depois disso?
Um dia de férias no dia 9.
E não saber da minha vida, desde esse dia, até dia 20.
Sim, estou aqui há quase 9 meses e continuo dependente de contar os dias para saber se posso fazer planos para um futuro.
Aaaah como é belo o trabalho em Portugal...
Qua | 30 .09.15
Já sabia - sabíamos, né? - que o regresso do m-R ontem não ia ser fácil.
Desabafei.
Fui para casa a falar e chorar em alta voz.
Cheguei a casa.
Não comi, não soltei os gatos.
Liguei a super-tv até ele chegar a Portugal.
Revi todos os pontos fracos, todas as minhas dores que o meu companheiro não está a conseguir mitigar.
Ele chegou. Gelado da rua, quente de saudades e de medo.
Toda eu fervia e suava de medo e nervos.
Entregou-me os miminhos que me trouxe de Londres e deixou-me abrir as comportas. Ouviu tudo.
TU-DO!
Tudo o que devia perceber e não percebe. Tudo o que devia ver e não vê. Tudo o que eu aprendi e ele não. Todo o esforço que ele não encontra.
Deu-me razão em 90% do apontado.
Voltou a prometer, a pedir, a chorar.
Voltamos a olhar um para o outro e diretamente dizer "somos humanos. Somos o "um" do outro. E isso significa muita coisa."
Não somos o casal perfeito.
Ele não é o príncipe-encantado, por muito que os meus olhos de Amor o pintem assim, quando vos falo dele.
Tudo ficou em cima da mesa, à mostra. Feio ou bonito. Não interessa.
Está lá, para ser trabalhado. Pelos dois, mas com condições de mudança, ou a mudança (pior e dolorosa, acontece!)
Desde ontem somos um casal, de humanos.
A apanhar as peças que cairam.
A trabalhar os 2, em vez de um mais do que o outro.
Ontem bati o pé, pus os pontos nos i's, por mim.
Porque um é melhor com a ajuda do outro, não por causa do outro.
E eu, neste momento, só quero é ser (mais) feliz.