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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 23.09.15

É isto:

Já no Sábado me reconheci nesta letra.

Pelas saudades, pelo desconforto, pela luta, pela inadaptação.

Entretanto ontem "acontece" e estas palavras encaixam.

 

Estou em mim como um soldado que deserta
Dá meia volta ao mundo em parte incerta
Não sei como cheguei aqui
Quis ser tudo

Estou mais só do que sozinho
Chega mostra-me o caminho
Leva-me pra casa

Qua | 23.09.15

Não fui a festa nenhuma.

O patrão do m-R, desde que ele é "independente", manda-o para fora, ou fazer horas extra, sem aviso.

Vocês já se aperceberam disso, por aqui, certo?

E não, não recebe a mais, nem tem benesses extra.

 

Ora ontem... eu consegui chegar a casa a horas de me trocar e não nos atrasarmos muito.

Ele?... Chegou a casa já passava das 22.30h.

O jantar tinha começado às 21h.

 

Toda eu fumegava. De frustração, chatice, incapacidade, dependência.

Ele, atolado em trabalho, nem teve 5 minutos para me dizer nada de jetio. Nem um "vai tu, sozinha". Avisou-me às 21h que estava lá preso. Avisou às 22h que estava a caminho de casa.

 

Eu com a roupa e os acessórios e a maquilhagem pronta... acabei a arrumar roupa e a arrumar a cozinha.

Discutimos forte e feio.

Fiz um "truque" habitual meu: descarreguei venenosamente, nele.

Berramos, choramos, fizemos as pazes.

 

Mas a nuvem de tudo o que eu levantei na discussão ficou.

Isso, e não ter jantado ontem. Não ter dormido. E estar com um humor de cão.

 

Se triste andava, triste estou.

Tudo por causa de um jantar... Parece que quanto mais quero um motivo para espairecer, pior me correm as coisas.