Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Giveaway... ou o termo mais féxon que se use agora na Blogolândia, e que eu não esteja a par :P
No final deste mês, num misto de:
Festa de aniversário atrasada, para vocês
Desapego
Destralhar
Já reuni produtos de 4 marcas diferentes (e conhecidas! - nada dos chinênses!) novos e fófinhos para fazer um passatempo convosco e com @s fãs do Faicibuqui!
E mais: este passatempo pode vir a ter Parceir@ envolvid@!
Amanhã vou visitar um estúdio de Yoga, a 5 minutos a pé do trabalho.
Com aulas que encaixam nas minha obrigações laborias de treta.
Com um Mestre que ficou um bocadinho reticente de dar aulas a uma pessoa com paralisia cerebral - aka eu, mas que "pronto, vá, venha cá e logo vemos com a equipa médica, se pode ser".
A mensalidade é acessível. Tenho descontos por trabalhar na empresa em que trabalho (havia de me servir para alguma coisa, certo?).
Quero muito voltar ao Yoga, a ver se melhoro e se arranjo uma treta para fazer, para além de casa-trabalho-trabalho-casa...
Mas tendo em conta que as buscas em Lisboa se revelam brutais tretas... já nem digo nada. Para não criar expectativas...
Ontem consegui apanhar ao telefone uma das pessoas que mais me desiludiu no meu aniversário deste ano. A S.
Levou, fortemente, nas orelhas.
Durante todo o processo da festa não falou com o m-R, não auxiliou, sendo uma das minhas melhores amigas e terminou arranjando uma desculpa esfarrapada para não ir à Festa. Ah e não contribuiu para o presente de grupo. Ou melhor, diz que quer muito, mas ainda não se chegou à frente... moving on.
E não, não é uma "amiguita", é uma amiga de há 16 anos. Uma parte dos "3 mosqueteiros".
Apesar dos 4 meses de planeamento, da importância que ela sabe que eu dou ao meu aniversário, do facto de eu NUNCA na vida ter tido uma festas deste género... ela não quis estar presente.
Porquê?
A mítica razão: depois de anos solteira... namora. À distância (onde é que eu já vi isto, hã?). Num namoro meteórico, louco e que a "engoliu".
Sim, namoram há menos de um ano e neste tempo... as chamadas começaram a rarear, as sms tornaram-se esporádicas e telegráficas (nem vou falar da sms de aniversário que ela me enviou este ano, que isso são outros 500s) e só me telefona quando está em "pânico" por não saber lidar com a sua relação à distância - eu, que fui a 1ª a oferecer-me como apoio porque o meu namoro com o m-R foi à distância, durante 2 anos...
Tal como há 10 anos, quando namorou com o moço anterior, fecha-se no mundo "deles"... e quando as coisas acabam, "reaparece", calma e simpática, a agradecer que os amigos lá estejam... "porque afinal nada mudou".
Não fala com ninguém, só pensa nas viagens mensais que fazem para se verem um ao outro, meteu-se em aulas DIÁRIAS da língua do país onde o moço mora... e ontem ao telefone teve a distinta lata de culpar-me a MIM pelos preparativos do meu aniversário (surpresa, remember?).
Que deveria ter sido no Porto. Que assim não lhe dá jeito. Que a vida acontece e sendo a festa que foi aqui... "tinha prioridades" inadiáveis.
Acusou-me (a mim, parvinha, que quase durante 2 horas olhei para a porta à espera que ela entrasse) de ser infantil e exagerada na minha reação de tristeza e acusação de falta de interesse e esforço.
Ora vejamos: a festa foi sábado. EU tive que lhe ligar, ontem, para ela me dar "qualquer tipo de explicação".
A melhor foi: "não te podia dizer que não ia, porque me obrigaram a não te dizer nada".
Ao que eu, que até posso ter tido uma festa surpresa, mas não sou burra, perguntei: "Oh S., mas o m-R disponibilizou a morada do trabalho para as pessoas que não podiam vir, me mandarem os presentes... no teu caso poderia ser tipo, um postal..." (porque ela "sentou-se no cavalo de batalha": as pessoas que gostam de ti estão no Porto, e é lá que os teus presentes estão, à tua espera).
Resposta?
"Aaah... sabes que isso não faz o meu género".
Resumo:
As pessoas não mudam.
Mesmo depois de anos solteiras a aprenderem com experiências anteriores, quando encontram alguém fazem refresh, voltam ao mesmo cíclo.
Se são das que vivem para a sua cara-metade, por mais "enorme" que seja a amizade, vão voltar a afastar-se, vão ser "a Terra daquele Sol" e prontes.
E, se os amigos pedem algo, um dia, um momento, páh... que seja a 5 minutos de casa, e dê jeitinho na agenda, ou eles não vão mexer o rabo do sofá.
Good to know.
E sim, ela levou nas orelhas e já sabe que sinto o que aqui escrevi.
Voltemos ao registo habitual de saber dela trimestralmente, como se isso fosse normal "numa grande amizade".
Ao fim de quase um ano e meio a viver com o m-R (já?!), acordei desnorteada, por ele não estar em casa.
Estava a ter um sonho estranho, com montes de gente e carros e uma loja de "espiritismo" (Whati the helli?!)... acordo e chamo por ele, sem perceber onde raio ele se tinha metido. Olhei para a cama uns 5 segundos a rosnar... até me cair a ficha. Até se me faltou um batimento caridaco!
Agora é esperar que ele hoje regresse a casa... e não seja levado pelo vento...