Sim, este blog parece um disco riscado.
Problemas parvinhos de saúde.
Medos.
Os Golden 30s.
A súpéh festa.
Cansaço e queixas do trabalho.
Pois é.
Estou num ciclo vicioso de pensamentos, qual pescadinha de rabo na boca, quando tenho em mim muitas das palavras do mundo. Que não saiem. Que não consigo transpor de mim, para o blog, em branco, onde o cursor pisca.
Nunca pensei chegar aos 30 onde estou. Com quem estou. Como estou. Digo a frase anterior com um sorriso rasgado, mas um dor, daquelas tipo moínha, no peito.
Nunca pensei em que idade fosse, sentir que a únicas pessoas certas na minha vida, parece que já não o são.
Faltam menos de 10 horas para começar o meu dia... e eu nem consigo fazer uma "balanço de vida".
Lutei e luto muito para (sobre)viver.
Anseio mudanças, procuro-as.
Elas geralmente acontecem quando já não "dou nada por elas".
Sou ciclíca. Deprimidamente cíclica.
Saboto-me.
Sou do mais introvertido que existe. Sei lidar com a solidão, mas fujo dela, tenho medo dela.
Acredito no oculto, no espiritual, no Destino.
Mas raramente percebo, afinal, que terá ele "desenhado" para e sobre mim.
Encontrei o Amor. E amo. Muito, mais do que imaginei que conseguisse.
Por achar que o caminho que se seguia era melhor, derrubei todos os objetos (objetivos?) da minha vida e comecei, "de novo", com terra batida, debaixo dos pés.
O dia de hoje é me estranho.
Apetece-me hibernar.
E não, não tem a ver com um número. Nem com uma nova década. Esses? Aceito-os de braços abertos, de peito cheio de ar, de "vamos lá".
Agradeço aos meus Pais. Ao meu Avô-Anjo. Ao meu sobrinho-afilhado. À minha Pessoa. Ao m-R. Ao meu EVO.
A quem se cruzou nos meus 29 anos e 14 horas e me manteve cá. Do lado dos vivos. Do lado de quem acha que amanhã pode "ser o dia".
Esta sou eu.
Aos 29 anos e 14 horas.
menina-Mulher sempre.