Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Mas acho que encontrei um estúdio que tem aulas de "um género de yoga", a literalmente, 5 minutos a pé de casa.
Às horas que estou disponível já só têm as aulas de "elasticidade, alongamentos e equilibrio" disponíveis. Mas a Prof.ª mostrou-se disponível para, dada a minha explicação, adaptar os exercícios para eu me poder juntar à turma - já que as aulas de yoga são demasiado cedo, para a minha "vida"...
Vou lá amanhã experimentar a aula e conhecer a Prof.ª, às 20h.
Estou cheia de medo de ir parar a uma aula de bailarinas altas e esguias. E eu ser a tronga-monga lá no meio.
Mas "preciso". Isto de tropeçar todos os dias, ter nódoas negras, me sentir insegura a andar na rua - sempre com medo dos buracos. Deixar de usar tacões... não é para mim.
Faz-me sentir diminuída.
E vocês sabem o quão bem eu me senti no Yoga.
Sei que aquela aula não é Yoga.
Não quero agoirar, porque sabe Deus o quanto procurei por algo de jeito, no último ano.
Mas páh... tem a palavra equilíbrio lá no meio. E postura!
Depois de ter comido a 1ª fartura recheada do ano. Depois de ter ido à festa da Terrinha ao lado, dançar música pimba .
Desci para comer o pequeno-almoço: croissant recheado e chá verde.
Ajudei a fazer o almoço.
Desmanchei abóboras.
Limpei a "nossa sala", lá na Terrinha. Ajudei a decidir lugares de peças de decoração.
Corri para o duche, para chegar a Lisboa com calma que chegue para ver o jogo.
Fomos a um café, com o J., perto de casa, mas que eu não conhecia. Lá, de surpresa, ao fim de 5 anos, voltei a ver o JP. O "gentil gigante" que me acompanhou/ajudou/segurou no fim-de-semana de loucura, em Vila Real.
Conversamos, rimos, vimos o jogo.
Sofri, tive lágrimas nos olhos. Berrei pelo Belenenses. Comecei a festa.
Cheguei a casa e tinha uma sms do D. e uma sms da My Cristina. Celebratórias. A mostrar que anos e quilómetros não são nada, quando quem gosta de nós sabe que estamos felizes. Lágrimas de felicidade, de coração quentinho vieram com as palavras da My Cristina - "vendo-me" por pouco - seguidas de telefonemas das "Mães" a dar os parabéns e a pedir para termos cuidado no Marquês.
O m-R desmarcou o ensaio e levou-me a celebrar o meu 1º Bicampeonato. Ao Marquês. Que eu vi todos estes anos pela Tv.
"Ninguém imagina" o que é ser #tripeirabenfiquista. Não poder celebrar na nossa cidade natal, por medo de represálias, de violência - essa tão falada este ano, mas à qual as pessoas franziam o sobrolho quando eu chamava à atenção.
Pude celebrar, saltar, dançar, gritar, cantar. Em liberdade. No meio dos "meus".
Não tirei selfies. Temos duas couplies, vá. Adoro ver os outros a tirar fotos - o "Jesus encarnado" foi do melhor! - mas "esqueço-me" de tirar fotos a tudo o que mexe, quando estou feliz.
Vi o pôr-do-sol no Marquês, nos braços do m-R.
Comprei o cachecol - mais para não me esquecer, do que para me lembrar.
Vi a festa a ser preparada. Vi o Javi, o David e o Coentrão.
Vim embora nas calmas, antes de tudo descambar.
Fomos buscar kebabs a caminho de casa.
Fomos para o sofá, com os gatos, ver o resto da Festa, de todos os ângulos, pela Tv.