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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 19.05.15

Não quero agoirar...

Mas acho que encontrei um estúdio que tem aulas de "um género de yoga", a literalmente, 5 minutos a pé de casa.

 

Às horas que estou disponível já só têm as aulas de "elasticidade, alongamentos e equilibrio" disponíveis. Mas a Prof.ª mostrou-se disponível para, dada a minha explicação, adaptar os exercícios para eu me poder juntar à turma - já que as aulas de yoga são demasiado cedo, para a minha "vida"...

 

Vou lá amanhã experimentar a aula e conhecer a Prof.ª, às 20h.

Estou cheia de medo de ir parar a uma aula de bailarinas altas e esguias. E eu ser a tronga-monga lá no meio.

Mas "preciso". Isto de tropeçar todos os dias, ter nódoas negras, me sentir insegura a andar na rua - sempre com medo dos buracos. Deixar de usar tacões... não é para mim.

Faz-me sentir diminuída.

 

E vocês sabem o quão bem eu me senti no Yoga.

Sei que aquela aula não é Yoga.

Não quero agoirar, porque sabe Deus o quanto procurei por algo de jeito, no último ano.

Mas páh... tem a palavra equilíbrio lá no meio. E postura!

 

Figas, minha gente! A ver se é desta!

(palavras do meu antigo Mestre) 

Ter | 19.05.15

Do Domingo do "Bicarbonato"

Acordei com 9 horas de sono em cima.

Depois de ter comido a 1ª fartura recheada do ano. Depois de ter ido à festa da Terrinha ao lado, dançar música pimba .

Desci para comer o pequeno-almoço: croissant recheado e chá verde.

Ajudei a fazer o almoço.

Desmanchei abóboras.

Limpei a "nossa sala", lá na Terrinha. Ajudei a decidir lugares de peças de decoração.

Corri para o duche, para chegar a Lisboa com calma que chegue para ver o jogo.

 

Fomos a um café, com o J., perto de casa, mas que eu não conhecia. Lá, de surpresa, ao fim de 5 anos, voltei a ver o JP. O "gentil gigante" que me acompanhou/ajudou/segurou no fim-de-semana de loucura, em Vila Real.

Conversamos, rimos, vimos o jogo.

Sofri, tive lágrimas nos olhos. Berrei pelo Belenenses. Comecei a festa.

Cheguei a casa e tinha uma sms do D. e uma sms da My Cristina. Celebratórias. A mostrar que anos e quilómetros não são nada, quando quem gosta de nós sabe que estamos felizes. Lágrimas de felicidade, de coração quentinho vieram com as palavras da My Cristina - "vendo-me" por pouco - seguidas de telefonemas das "Mães" a dar os parabéns e a pedir para termos cuidado no Marquês.

O m-R desmarcou o ensaio e levou-me a celebrar o meu 1º Bicampeonato. Ao Marquês. Que eu vi todos estes anos pela Tv.

"Ninguém imagina" o que é ser #tripeirabenfiquista. Não poder celebrar na nossa cidade natal, por medo de represálias, de violência - essa tão falada este ano, mas à qual as pessoas franziam o sobrolho quando eu chamava à atenção.

Pude celebrar, saltar, dançar, gritar, cantar. Em liberdade. No meio dos "meus".

Não tirei selfies. Temos duas couplies, vá. Adoro ver os outros a tirar fotos - o "Jesus encarnado" foi do melhor! - mas "esqueço-me" de tirar fotos a tudo o que mexe, quando estou feliz.

Vi o pôr-do-sol no Marquês, nos braços do m-R.

Comprei o cachecol - mais para não me esquecer, do que para me lembrar.

Vi a festa a ser preparada. Vi o Javi, o David e o Coentrão.

Vim embora nas calmas, antes de tudo descambar.

Fomos buscar kebabs a caminho de casa.

Fomos para o sofá, com os gatos, ver o resto da Festa, de todos os ângulos, pela Tv.

Deitei-me na cama, cansada, mas de coração cheio.

Cheio por tudo.

Cheio de Amor.