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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 24.02.15

Das compras em lojas vintage...

Como vocês sabem, adoro lojas de roupa Vintage como esta ou esta - onde já fui muito feliz e comprei grandes pechichas!

Entretanto encontrei esta. Da C., uma menina muito simpática, de Braga.

Digamos que ainda lhe falta aprender alguns truques para um bom serviço... mas prontes... eu lá tratei da limpeza e arejamento das peças - deve ser para reforçar o lado vintáge das peças...

Voltando ao assunto em questão... para finalizar os Saldos, como escrevi há uns posts atrás, comprei-lhe 4 pecinhas por €32 (já com portes).

E não é que lá no meio vem esta menina?

(a saia, não a modelo, ok?)

Eu sabia que a adorava mal a vi (ando numa fase "saias e vestidos")... mas a minha cara de "ai-me-deus-que-agora-sim-sou-quasi-féxon" veio quando olhei para a etiqueta: é uma Forever21!

Por momentos senti-me uma piquena Pipoca Mais Doce!

Ter | 24.02.15

O regresso do Sogrinho-Pesadelo!

Pois é!

Cá está a última aventura com o Sogrinho-Pesadelo! O regresso do mono!

A "última" foram duas, vá. Na semana do aniversário do m-R.

 

No dia de aniversário, como falado, fiz um jantar caseiro, para celebrar o 1º aniversário na nossa casa, só com os pais, a madrasta e as duas irmãs.

Passei a tarde na cozinha para, às 19h, tudo estar nos conformes. Toca de fazer as entradas, a sopa, o prato principal, pôr o vinho no frio, os sumos, o pão cortadinho de fresco, ir comprar o bolinho... e tudituditudi.

Eram 18.45h chegou a Sogrinha, a quem eu convidei a chegar 1º, para poder estar com o filho sem a confusão da chegada do resto da família. Ofereceu ajuda, eu ofereci-lhes o sofá para cortarem na casaca antes da "noite começar".

19.40h, apesar de pedidos por sms para avisarem da possível hora de chegada ignorados, la entra Shôr sogrinho-Pesadelo triunfal pela casa. Primeiro tentou meter-se na cozinha a cheiretar tudo o que eu tinha feito; depois andou pela casa a reparar nos prensetes de Natal que os meus pais, a mãe do m-R e os amigos nos deram para ajudar a compor a casa. Depois lá entregou a prenda ao filho: uma fabolusa caixa de vinho, que EM VEZ DE TRAZER 6 GARRAFAS de tinto, JÁ SÓ TRAZIA 4! WOW! Sim, fiquei tão maravilhada quanto vocês. E aida disse, "vá, se quiserem tirem já daí, que não devem ter nada para por na mesa"... :facepalm:

O m-R respondeu: "Pai, os pratos hoje pedem branco ou verde, por isso, já temos as garrafas no frio".

Et voilá! Alaparam-se os 4, sem sequer oferecer ajuda. Lá andei eu e o m-R a servir as sopas e as entradas. E só pudemos acalmar quando se trouxe o prato principal para a mesa. Para variar.... Sogrinho e madrasta beberam "à vontade", ainda gozaram com o facto de poderem ir a pé, a levar com o vento, para casa - lembremo-nos que tinham 2 adolescentes a cargo, belo exemplo. Amen! Comeram beeeeem, como habitual, passou a noite a dizer que vai para lá jantar, já que somos vizinhos, já não precisa de gastar dinheiro em restaurantes se quer ir comer fora.

A parte "engraçada" da noite, perguntam vocês? São duas e vêm já aí!..

Sogrinho-Pesadelo reparou na Tv da sala. A minha antiga Tv do quarto no Porto, boazinha, mas pequenina, sem modernices nem inovações. É o que temos, por agora... e dispara ele: "Oh m-R, nem parece teu ter uma coisa daquelas na sala. Não ficas cego? Tens que comprar melhor!"

Sogrinha rosna-lhe e responde-lhe "Oh Sogrinho, tem calma, que a TV nem é do teu filho. É da m.M que a trouxe com ela do Porto."

Sogrinho volta à Carga: "m-R, filho, posso-te tentar ajudar a trocar a Tv. Para algo melhor. Aquilo nem fica bem na sala"

Sogrinha rosna mais alto: "Olha lá, eles não vão trocar nada, que a TV é dela!"

m-R responde: "Pai, a Tv fica, porque é dela e porque nós a queremos levar para o quarto quando pudermos".

Sogrinho: "Pois, mas trocavámos. Eu arranjava-te um negócio. Se ma deres, eu logo vejo o que arranjo para ti e escusas de ter aquilo na sala. Dás-ma."

Eu? :facepalm:

Parte "engraçada" nº 2:

No final da refeição oferecemos os digestivos. E mais uma vez, alegremente Sogrinho e madrasta aproveitam para "experimentar" 3 tipos de bebidas.

Não sem antes... ficarem chocadérrimos por não termos "copos próprios para servir"! Eu explico: à data, só tínhamos copos "normais", eles queriam copos de wiskey, "balões", etc.

E voltamos ao mesmo:

Sogrinho: "m-R, então? Não tens copos de jeito? Nem parece que a tua avó tem um restaurante... já viste? Tens que tratar desta falta depressa"

Sogrinha: "aaah sim, grande falha! Há pratos para comer e comida. E eu estou bem satisfeita a beber o meu wiskey no copo de vidro..."

Eu: :facepalm:

m-R: "Sim, vai ser a compra do mês..."

Sogrinho: "Vou ligar, amanhã de manhã, à tua avó! As bebidas nem sabem a nada. Já tens móveis na Sala, agora faltam-te os copos!"

- - -

2 dias depois... às 20h, toca a campaínha... eram as irmãs adolescentes do m-R, com um embrulho, em "nome do pai e da avó": um conjunto de 6 "balões", novos, embrulhadinhos, da Pollux. E saíram porque o "pai as ia levar a jantar".

m-R ficou branco, de lágrimas nos olhos. Porquê? Porque o pai assistiu a tudo isto dentro do carro, do outro lado da rua. Não saiu para nos cumprimentar, não fez sequer de conta que não convidou o filho para jantar TAMBÉM. Eeee quando abrimos o embrulho, com um bilhete da avó, percebemos que o adorado Sogrinho "obrigou" a avó a comprar os balões novos.

Oferecer ele? Deixem lá isso! É mais fácil "pedir" à avó. Ela que gaste dinheiro nas coisas "verdadeiramente" importantes da vida!

- - -

2 semanas depois, aniversário da referida avó.

Fomos todos almoçar a casa da Avózinha e Sogrinho pede para que eu lhe chegue o arroz, à outra ponta da mesa. Eu tal faço e oiço um belo: "ai, agora não se se como. Ainda me infetas com virus do Nourte e fico como tu!" (risinho)

Euzinha: "aaah realmente isso seria doença grave! Vai-se a ver e ficava um homem inteligente e bem humorado!"

 

Que tal acharam a resposta? ;)

Ter | 24.02.15

Do Baby-boom!

Desde o início do ano que a nossa volta se parece ter dado um verdadeiro baby-boom!

Ele é a minha irmã e a nossa sobrinha. Ele é um dos melhores amigos do m-R que vai ser pai. Ele é grandes figuras da blogolândia grávidas ou recém-mamãs. Ele é grávidas por todos os cantos dos shoppings, dos supermercados e do metro...

Eu sei, eu sei. Vocês vão-me dizer que já devia era começar a pensar nisso. Que até vêm aí os 30. Que tenho o m-R. No mundo cor-de-rosa, dar-vos-ia razão. Vocês até acompanharam a minha evolução no tema "filhos". De menina que não queria, a rapariga com medo de os ter, a mulher que pensa no assunto e quasi sonha com isso.

O m-R já foi confessando, na nossa maneira calma e racional de levar os passos da vida... que sim. Quer um filho. Uma menina.

Eu sorri mentalmente à imagem dele a amar uma menina nossa. Depois cai-me a realidade em cima: desemprego, cidade "nova", sem "rede familiar" por perto, o m-R com emprego segurito mas sem aumentos desde que lá entrou, há 3 anos. E limito-me a aceitar a ideia do "esperar".

Ontem à noite, depois de mais uma lição de condução no trânsito de Lisboa, ele deixou escapar a seguinte frase: "Gostava tanto que a nossa vida encarreirasse um bocadinho. Que pudessemos respirar, como deve ser. Quero isso tudo, a ver se, daqui a uns anos, posso vir a anunciar que vou ser pai, como o M. fez."

E sorri. E sonhei. E tentei empurrar o meu lado racional pela janela do carro. Para me poder sentir derretida por mais este pequenino momento de amor.

[Será que ainda apanho o "comboio" aos 31?]