Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
A cada mês que passas sem me falar segue-se uma sms, uma conversa de 10 minutos no Faicibuqui, um telefonema às escondidas que me deixa radiante, segura, completa.
Esqueço-me quantos dias passaram. Só me lembro que tenho a sorte enorme de nunca na vida ir ser "uma pessoa só".
Tudo passa, tudo muda. Inércia ou avanço. Impedidas ou facilitadas.
Somos mesmo a mesma pessoa.
E rai's me quilhem se não continuo a sorrir de lagriminha no canto do olho de cada vez que me sentes a 310 km de distância e me fazes sentir como há quase 7 anos, naquele jardim de chá.
Ando mentalmente cansada, a lidar, engolir e compartimentar tudo o que me rodeia. A tentar usar as "ferramentas" como me diz quem sabe que eu andei na terapia.
Ontem, ao chegar a casa dei por mim invadida por pensamentos mau. Feios. Negros. Memórias de há muitos anos, metidas debaixo do "tapete" mas que (afinal, ainda) magooam como tudo. No caminho fui falando com o meu Avô-Anjo, desabafando com ele, como faço muitas vezes.
Mas não consegui impedir de chegar a casa em lágrimas (escondidas). Recebi o meu beijo na testa, acabei de fazer o jantar e o almoço de hoje e o m-R foi para o ensaio.
Eu fiquei por casa a arrumar a sala, a apanhar roupa, a arrumar loiça, a tirar a foto dos miminhos do giveaway (inde espreitar ao Faicibuqui, inde!), tomar um banho relaxado e ir-me deitar ("cedo", aka, antes do m-R voltar do ensaio).
Mas o Amor vence sempre. E o meu Avô-Anjo não "dorme". Tinha uma carta, "carta-mesmo" do meu afilhado! Ele enviou-me a sua 1ª carta (e assim se vê que estamos no Séc. XXI e na geração dos Icoisas), com quatro desenhos lá dentro, muitos corações, muitos "Amo-te Di!", e até já a irmã bebé (por nascer) de mão dada com ele.
De tanto andar às voltas com as minhas sombras... adormeci redonda (nem me lembro de adormecer... tive pesadelos, sonhos estranhos, pessoas "misturadas"...
Mas o Amor vence sempre. E acordei para uma casa cheia de bilhetinhos do m-R, pela "ordem em que uso a casa". Mais logo partilho a foto de um dos bilhetes no Faicibuqui, por isso, nada de se esquecerem de passar por lá.