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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Sex | 27.02.15

Amanhã.

Amanhã é dia de brunch lá em casa.

O m-R tem concerto, na "outra margem". Ainda temos que qe carregar o carro, escolher os outfits da banda, pensar se é para filmar, fotografar ou ambos.

Estou em plena fase dolorosa da TP quase M. Não sei como vou aguentar o dia, mesmo drunfada, com tanto para fazer.

Ando com a cabeça em água - nota-se que o brelogue tem sido um escape, né? - ando numa fase de decisões. De conversas adiadas há anos. De chapadas de luva-branca. De bater o pé.

Ando a decidir a minha vida, para melhorar a nossa. Resultado... ando psicologicamente cansada com'á porra.

O m-R ajuda mais em casa. "Perdooa-me" o desleixo com a casa. Aceita a minha decisão de NÃO ir a casa em Março - psicologicamente não aguento ir. Vou sofrer de não ir. Iria sofrer mais a ir, penso eu.

Então ontem, ao fim do dia, lembrei-me: "Amanhã. Há amanhã. Tenho que viver o amanhã, hoje. Antes que não o tenha."*

Daí ter olhado para a conta e ter dito: que se lixe o par de calças e a camisola que preciso.

O m-R (e eu, psicologicamente) merece um mimo. Um descanso. Acordar na cama com um pequeno-almoço redobrado, já que não vai ter tempo para almoçar.

Eu que adoro levantar-me ao fim-de-semana e ir para a cozinha... faz-me sentir útil, o acto de alimentar alguém, com carinho.

Vou-lhe preparar um brunch: panquecas, torradas, bacon, ovos mexidos, feijão, capuccino, chá, sumo natural de laranja esprimidinho pela je, manteiga, queijo, compota, waffles com topping, fruta natural. Tudo a que temos direito. Para ele. Mas "para mim (também)".

O sentir-me bem de ainda conseguir, no meio disto tudo, ter ideias, é "para mim (também)". A antecipação de saber que vou estar uma hora de volta de pratos e tachos e frigideira. A loiça a amontoar... qui si lixi! A Máquina lava.

Depois sim, vamos lá para o concerto. Ele todo nervoso, eu a antecipar um dia de dores horríiiiveis e uma "pastilha" de hoooooras.

Mas depois? Temos sempre o Amanhã.

 

*em conversa com a J.B bem vi que estou numa fase de aceitação. De mim e do que me rodeia.

'Pariga, estou tão à frente, que isso em mim, resulta em brunchs ahahah 

Sex | 27.02.15

Já cá faltava um destes...

Vá, não se queixem... há muito tempo que eu não transcrevia para aqui uma das belas, e sem sentido, conversas com o m-R.

A propósito desta mensagem fofinha da Joana Marques para o Daniel Leitão, que eu cá, pessoalmente, acho o casal mais fofo de todó mundo...

E depois de ontem à noite, enquanto fazia o jantar, ter dito ao m-R que "mel" no Faicibuqui me enerva - ou melhor até disse mesmo "guardem o mel para casa, quando muito assinalem datas importantes e o resto façam por mensagem privada, que lá os temas até podem ser mais quentes".

Hoje faço isto:

m-M - Um dia faço-te uma declaração destas.
Afinal de contas, eu tenho a mesma altura do que ela :p

m-R - oh god please no!

m-M - ok, ok... tu também não tens fotos tão boas! 

Nem 1,98m

m-R - a parte grave é mesmo a 1ª lol

m-M - olhaaaaaa que eu passo a tirar-tas!!!

 

É que vai mesmo acontecer (especialmente a parte das fotos)... NOT!

 

Sex | 27.02.15

Tudo vale a pena... mesmo quando doem as costas!

Nos últimos concertos do m-R eu tenho servido para mais do que namorada-groupie, tenho andado a servir de camerawoman e PR e tudo.

A parte fixe? Dois dos meus vídeos foram usados para publicitar o concerto dos menin@s, amanhã à noite :D

Naquele dia fiquei a morrer de dores nas costas, mas qui si lixi!

Qui | 26.02.15

Depois digam que isto não acontece

Não, a violência dosméstica não é psicológica.

É "só a física".

É só a que se nota a quilómetros porque o "homem" é mau e estranho.

Não.

Leiam.

Ele começou por ser o princípe encantado, que passou a psicopata, que passou a violento. Que pode ter responsabilidades na morte. Que já tinha duas queixas criminais, pelo mesmo motivo. Que a fez fugir.

Ela não escondeu. Ela lutou. Ela morreu.

Será que agora percebem que acontece mesmo? A tod@s?

Aconteceu à Maria, atriz mais ou menos conhecida, com um hobby tão especial e importante.

Aconteceu-me a mim. Acontece a quem me lê.

Vamos todos perceber que os "princípes encantados" não existem. E que tod@s estamos, em algum momento, na mira de alguém.

Qui | 26.02.15

Do brelogue... sei lá!

Estou numa fase em que sinto ainda mais que este brelogue é meu.

Já dei a cara, o nome, a página de Faicibuqui.

Brinco, queixo-me, rio, choro. Gozo, ironizo.

As visitas e cliques e tudo mais baixaram, apesar de ter novos seguidores e novos fãs todos os dias.

Sei lá. Talvez porque este blogue é pessoal. Não é de marcas, não é de reviews, não é "pago".

É vivido. É de momentos.

A verdade é que, neste momento, me sabe bem para caraças poder cá vir e simplesmente escrever.

 

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