Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
O m-R tem concerto, na "outra margem". Ainda temos que qe carregar o carro, escolher os outfits da banda, pensar se é para filmar, fotografar ou ambos.
Estou em plena fase dolorosa da TP quase M. Não sei como vou aguentar o dia, mesmo drunfada, com tanto para fazer.
Ando com a cabeça em água - nota-se que o brelogue tem sido um escape, né? - ando numa fase de decisões. De conversas adiadas há anos. De chapadas de luva-branca. De bater o pé.
Ando a decidir a minha vida, para melhorar a nossa. Resultado... ando psicologicamente cansada com'á porra.
O m-R ajuda mais em casa. "Perdooa-me" o desleixo com a casa. Aceita a minha decisão de NÃO ir a casa em Março - psicologicamente não aguento ir. Vou sofrer de não ir. Iria sofrer mais a ir, penso eu.
Então ontem, ao fim do dia, lembrei-me: "Amanhã. Há amanhã. Tenho que viver o amanhã, hoje. Antes que não o tenha."*
Daí ter olhado para a conta e ter dito: que se lixe o par de calças e a camisola que preciso.
O m-R (e eu, psicologicamente) merece um mimo. Um descanso. Acordar na cama com um pequeno-almoço redobrado, já que não vai ter tempo para almoçar.
Eu que adoro levantar-me ao fim-de-semana e ir para a cozinha... faz-me sentir útil, o acto de alimentar alguém, com carinho.
Vou-lhe preparar um brunch: panquecas, torradas, bacon, ovos mexidos, feijão, capuccino, chá, sumo natural de laranja esprimidinho pela je, manteiga, queijo, compota, waffles com topping, fruta natural. Tudo a que temos direito. Para ele. Mas "para mim (também)".
O sentir-me bem de ainda conseguir, no meio disto tudo, ter ideias, é "para mim (também)". A antecipação de saber que vou estar uma hora de volta de pratos e tachos e frigideira. A loiça a amontoar... qui si lixi! A Máquina lava.
Depois sim, vamos lá para o concerto. Ele todo nervoso, eu a antecipar um dia de dores horríiiiveis e uma "pastilha" de hoooooras.
Mas depois? Temos sempre o Amanhã.
*em conversa com a J.B bem vi que estou numa fase de aceitação. De mim e do que me rodeia.
'Pariga, estou tão à frente, que isso em mim, resulta em brunchs ahahah
Vá, não se queixem... há muito tempo que eu não transcrevia para aqui uma das belas, e sem sentido, conversas com o m-R.
A propósito desta mensagem fofinha da Joana Marques para o Daniel Leitão, que eu cá, pessoalmente, acho o casal mais fofo de todó mundo...
E depois de ontem à noite, enquanto fazia o jantar, ter dito ao m-R que "mel" no Faicibuqui me enerva - ou melhor até disse mesmo "guardem o mel para casa, quando muito assinalem datas importantes e o resto façam por mensagem privada, que lá os temas até podem ser mais quentes".
Hoje faço isto:
m-M - Um dia faço-te uma declaração destas. Afinal de contas, eu tenho a mesma altura do que ela :p
m-R - oh god please no!
m-M - ok, ok... tu também não tens fotos tão boas!
Nem 1,98m
m-R - a parte grave é mesmo a 1ª lol
m-M - olhaaaaaa que eu passo a tirar-tas!!!
É que vai mesmo acontecer (especialmente a parte das fotos)... NOT!
Ele começou por ser o princípe encantado, que passou a psicopata, que passou a violento. Que pode ter responsabilidades na morte. Que já tinha duas queixas criminais, pelo mesmo motivo. Que a fez fugir.
Ela não escondeu. Ela lutou. Ela morreu.
Será que agora percebem que acontece mesmo? A tod@s?
Aconteceu à Maria, atriz mais ou menos conhecida, com um hobby tão especial e importante.
Aconteceu-me a mim. Acontece a quem me lê.
Vamos todos perceber que os "princípes encantados" não existem. E que tod@s estamos, em algum momento, na mira de alguém.