Relatório sobre o "Sogrinho":
Ao contrário da relação com a Sogrinha, que simpatiza comigo, confia em mim e, se nota, tenta sempre criar relação comigo... Esqueçam o Sogrinho... nem vou aqui mencionar as fitas que levaram a esta visita. Digamos só que é um pai meio-ausente, resultado dos 3 casamentos. O m-R é primogénito barão, do 1º casamento. Em termos geográficos, até viveram bastante próximos - e continuamos a viver... - mas e um pai que acima de tudo gosta de impor as suas metas sobre os filhos, os seus desejos, o que ele acha bem: em termos profissionais e financeiros.
E não digo isto nos moldes da exigência dos meus pais, da mãe dele, de muitas leitoras que "conheço". É mesmo aquele pai que passa semanas sem falar com o filho, mas depois exige. Depois controla. Depois avalia tudo o que o filho faz.
Desde que cheguei a Lisboa e o "Sinhore" me pôs a vista em cima senti, nos ossinhos, que não tinha ficado satisfeito. Depois veio a pouca ajuda nas mudanças, nas contribuições para a vida nova do filho (de mim nem falo, que não precisei dele durante 29 anos...).
De repente, há uma semana, fez uma fita digna duma menina do "Todlers and Tiaras" e, para lhe acalmar os ânimos, eu propus que passasse a tarde de domingo connosco. Mais a 3ª esposa (que é simpática) e as 2 meias-irmãs adolescentes do m-R.
Correu melhor do que o esperado. Não rosnou ao nosso apartamento. Nem à decoração. Nem à minha coleção de 22 globos de neve expostos na sala. Nem à coleção de bedidas alcoólicas que o m-R vai trazendo das viagens. Até fez elogios, à maneira dele: ALELUIA irmãos!
Viu que sei alimentar o filhinho (ninguém diria pela pequena barriguinha, né?) e que me desenrrasco e sou independente.
Já as irmãs trataram de atacar o lanche-ajantarado que tinha feito e se eu achava que ia ter restos para hoje: Lixei-me ahahahah
Depois? Mal ele bateu a porta foi a vez de eu e o m-R jantarmos (do pouco que ficou na mesa...). De fazer duas máquinas de roupa. De ficar a passar a ferro até à 1 e 30 da manhã - para aproveitar o bihorário da EDP.
Logicamente, hoje, quando o despertador tocou às 7.30, acordamos estremunhados a achar que era Domingo...