Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Amar é, mais do que saudades, sms bonitas, telefonemas melosos...
Amar é: encorajar-me na terapia.
Amar é: no fim-de-semana que passamos um sem o outro, irmos falando, mas deixando o outro descansar e aproveitar os bocadinhos (com os) seus.
Amar é: chegar a casa doente e vê-lo fazer tudo, desde o jantar a simplesmente falar à naguiz tapado para me animar.
Amar é: ele seriamente me dizer que, enquanto esteve na Terrinha, pensou em mim. Again, não melosamente (ou "só melosamente"), mas na minha saúde e felicidade. Está preocupado com os meus níveis de stress. E com o facto de o meu corpo estar a reagir mal à mudança: há sinais sérios de regressão na mobilidade, desde que deixei o Yoga, quando vim para cá.
Está prometida uma noite com o pc à frente, à procura de soluções. Para eu não ter o corpo tão preso, tantas dores nos músculos, tendões perros.
Para ver se não caio ou tropeço tanto, se posso voltar aos tacões em segurança.
Se a independência mental (e a sonhada pelos 2) não é travada pelo corpo.
Sim, fico a pensar se ele está "preocupado em namorar com uma deficiente".
E depois lembro-me: não.
Ele ama-me, à maneira dele. E isto prova que, para o bem e para o mal, não saio do pensamento dele.
Estou de volta, minha gente - e vamos por partes :)
Chegar ao Pourto, carago e ter a comidinha da mãe à espera. E entrar na minha casa, agora mei-vazia, e desatar a tratar dos preparativos para a 3ª celebração dos 29.
Levantar cedinho, para às 8.20 estar na Escolinha, pronta a entregar a Tese. Vi praxe com o nascer do Sol, Sol que brilhava e senti, nos ossos alegria do quase fechar de ciclo. E vontade de voltar para a Praxe que aquela estava a ser gira e das de "jeito".
Tudo ficou tratadinho no espaço de uma hora, com direito a parabéns da responsável da Secretaria e a deixar um requerimento pessoal especial para terem um pouco mais de cuidado e consideração na marcação da Data da Defesa - vamos a ver se são 'miguinhos.
Almocei com os pais, fui comprar os mantimentos para a celebração, fui surpreender o meu afilhado à escola.
Recebi o melhor abraço do mundo, acompanhado de um sorriso de alegria pura. Este meu menino faz-me sentir tão feliz e importante!
Segui para ir dar um beijinho, beber uma limonada e trocar umas pecinhas com a Cindy. Sabe sempre bem os 2 dedos de conversa com ela!
E daí o telefone toca e ouço a minha Cristina!
Segui para casa, nas núvens, jantei, ultimei preparativos com a minha S. e fui tomar café com o meu Vicky. Muita conversa num dos locais de sempre, mais um punho que se ergue com o meu e mais um ombro que compreende as voltas estranhas da vida.
Sábado acordei cedinho e fui ver o Sol, matar saudades da minha janela enorme da Sala. "Falar" com o Sol e deixar-me aquecer.
Comecei a tratar de tudo: bebidas no fresco, pratos e terrinas e tudi tudi tudi na mesa. Fazer o prato das sobremesas.
E de repente a mãe passa lá por casa com um presente :)
À hora certa: a minha S., pouco depois o abraço da My Cristina e a chegada da A. e do T.
Jantar volante-low-cost, confort-food, vinho verde e muita conversa.
Trocar presentinhos!!!! [Os 29 são mesmo uma festa cigana, mas a amizade foi mais importante do que tirar fotografias, mesmo sendo a A. fotógrafa profisiional ahahah]
Um caderno para escrever o que penso, um colar lindo de Paris, uma capa toda British para o meu Droidinho.
Uma necessaire british para as minhas maquilháges, um porta-chaves com a Timmy eeeeeeeeeee uma linda, maravilhosa e desejada caixa-de-música: com direito a bailarina e música de corda, onde agora irei guardar as bijuterias que me acompanharam para Lisboa.
Sofia, a My Cristina adorou, ADOROU a tela: reconheceu todos os símbolos, garante que irá para a parede do quarto dela, derreteu. E pediu desculpas por mim, pela cliente chata e amiga exigente que sou. Pelo que te fiz "sofrer". Mas o sorriso, a surpresa e a perfeição que vi nos olhos dela valeu tudo, tudinho!
Domingo, por a pé, tomar duchinho e perceber que.... ESTOU DOENTE!
Garganta, tosse, naguiz, cabeça. 2 litros de chá e drunfes até os meus pais me irem buscar.
Shoot me shoot me now.
Não consegui comer direito, não consegui dormir no comboio... só pensava em voltar para LIsboa e para os braços do m-R.
Ele que ficou cá, deu uma arrumação à cozinha, recebeu montes de miminhos da sogrinha e estava cheio de saudades...
Venho contente, ansiosa e cansada do fim-de-semana.