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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 23.09.14

Uma luzinha!

Acabou de se acender uma luzinha ao fundo do túnel.

Daquelas inesperadas, que saltam do nada. E encaixam que nem uma luva em tudo: tempo, lugar, pessoas.

Que com a minha força, a minha vontade, o meu querer e o vosso carinho esta luz brilhe mais e mais a cada dia que passa, até deixar de estar dentro de um túnel e passe a ser o meu Sol de todos os dias.

Estamos todos nesta onda? Sim? Vá lá!!!!

 

[Acabei de viver um momento: "Deus abre janelas", literalmente!]

Ter | 23.09.14

Começar. Outra. Vez.

Ligaram ontem da clinica. Tipo, sobremesa do almoço.

Nova terapeuta, novo dia, mesmo horário. Gosto mais do nome deta. Não sei porquê. Fez clique.

A parte chata: vão-me levar o valor de 1ª consulta, apesar de já lá ter ficha. Mas prontes, 'tá bem.

 

Agora vai ser corridinha para lá às 2ªs à noite.

Regresso do Porto, com uma "fase" fechada e começo. Outra (pessoa). (Mais uma) Vez.

 

Não tenho medo algum, talvez agora consiga chegar lá mais leve.

E, desta vez, vou sem tanto desespero no ombro e vou conseguir falar das minhas "regras": consultas só duas vezes por mês - que eu não ando a roubar bancos. E tempo de consulta aproveitado como deve ser.

 

Senti que nestas duas semanas sem consulta, analisando-me e a quem estava do outro lado, tomando meia dúzia de decisões... continuo cansada, deslocada, "só com a cabeça de fora". Mas sinto-me mais eu. Espero conseguir passar isso à nova terapeuta. Espero que com esta consiga realmente trabalhar em mim e no novo eu que necessito de encontrar.

 

Tenho muito apoio a agradecer. Muito. Mesmo.

Das meninas de sempre, de pessoas novas. De pessoas que nem devem ter dado conta da ajuda que me deram.

Desta vez, sou eu que vou à terapia. Não é o desespero.

E vamos, os 3, começar. Outra. Vez.

Ter | 23.09.14

4 anos

De tanto. De me sentir pequena para o papel, para a proposta, para o desafio.

De me sentir pequena na cidade.

De me sentir um pontinho a apreciar a vista. E o teu corpo e os beijos roubados.

De sonhar e imaginar que me ias resgatar nas tuas asas de Arcanjo malandro.

Tão pouco no meio da confusão. No papel diminuido. Das despedidas.

Disseram-me "sabes que podes desejar?"

Então cá vai a verdade: há dias, em que por muito gostar e paixão que sinta pela pessoa da minha vida (agora)... desejo poder voltar atrás nestes 4 anos, ao 1º momento em que bateste à porta do meu quarto.

E repetir cada escapadela, cada olhar maroto, cada trancar de porta. Cada momento em que só tu, homem, me conseguiste fazer sentir tão mais do que uma rapariga.

Tanto e tão pouco ao mesmo tempo.