Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Acabou de se acender uma luzinha ao fundo do túnel.
Daquelas inesperadas, que saltam do nada. E encaixam que nem uma luva em tudo: tempo, lugar, pessoas.
Que com a minha força, a minha vontade, o meu querer e o vosso carinho esta luz brilhe mais e mais a cada dia que passa, até deixar de estar dentro de um túnel e passe a ser o meu Sol de todos os dias.
Estamos todos nesta onda? Sim? Vá lá!!!!
[Acabei de viver um momento: "Deus abre janelas", literalmente!]
Ligaram ontem da clinica. Tipo, sobremesa do almoço.
Nova terapeuta, novo dia, mesmo horário. Gosto mais do nome deta. Não sei porquê. Fez clique.
A parte chata: vão-me levar o valor de 1ª consulta, apesar de já lá ter ficha. Mas prontes, 'tá bem.
Agora vai ser corridinha para lá às 2ªs à noite.
Regresso do Porto, com uma "fase" fechada e começo. Outra (pessoa). (Mais uma) Vez.
Não tenho medo algum, talvez agora consiga chegar lá mais leve.
E, desta vez, vou sem tanto desespero no ombro e vou conseguir falar das minhas "regras": consultas só duas vezes por mês - que eu não ando a roubar bancos. E tempo de consulta aproveitado como deve ser.
Senti que nestas duas semanas sem consulta, analisando-me e a quem estava do outro lado, tomando meia dúzia de decisões... continuo cansada, deslocada, "só com a cabeça de fora". Mas sinto-me mais eu. Espero conseguir passar isso à nova terapeuta. Espero que com esta consiga realmente trabalhar em mim e no novo eu que necessito de encontrar.
Tenho muito apoio a agradecer. Muito. Mesmo.
Das meninas de sempre, de pessoas novas. De pessoas que nem devem ter dado conta da ajuda que me deram.
Desta vez, sou eu que vou à terapia. Não é o desespero.
De tanto. De me sentir pequena para o papel, para a proposta, para o desafio.
De me sentir pequena na cidade.
De me sentir um pontinho a apreciar a vista. E o teu corpo e os beijos roubados.
De sonhar e imaginar que me ias resgatar nas tuas asas de Arcanjo malandro.
Tão pouco no meio da confusão. No papel diminuido. Das despedidas.
Disseram-me "sabes que podes desejar?"
Então cá vai a verdade: há dias, em que por muito gostar e paixão que sinta pela pessoa da minha vida (agora)... desejo poder voltar atrás nestes 4 anos, ao 1º momento em que bateste à porta do meu quarto.
E repetir cada escapadela, cada olhar maroto, cada trancar de porta. Cada momento em que só tu, homem, me conseguiste fazer sentir tão mais do que uma rapariga.