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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 05.08.14

Belezuras cá do sítio

Ora... últimamente não que o tempo tenha esticado, mas resolvi tomar mais conta de mim.

 

E ando encantada com os seguintes meninos:

Gel de Banho da Body Shop, uma oferta fantástica dos Saldos passados, mas que tem um senão: é demasiado líquido, faz pouca espuma e é de difícil doseamento. Resultado. Esta embalagem vai dar apenas para cerca de um mês.

Creme de corpo Cien. Sim, sou uma pelintra, com muito gosto. Comprei este creme (para peles extra-secas, como a minha) o Verão passado e acabei ontem com ele. Sendo que esteve "perdido" na casa da terrinha cerca de 4 meses, significa que consegui gastar meio litro de creme para o corpo em cerca de 8 meses. Um recorde! (Eu antes deitava embalagens fora, ainda a meio) Sou uma linda menina! E melhor, mais do que hidratar o corpo, cheira muito bem e, colocando o creme à noite, de manhã, ao acordar, ainda sentimos a pele macia e bem-cheirosa. Satisfez-me como nenhum outro até hoje! E o preço páh?! Semi-Senão: demora algum tempo a absorver - o que deixa tempo para ir massajando os ombros, o pescoço e as coxas para os tonificar.

 

Exfoliante suave de alperce da Yves Roché. Uma comprinha em super-promoção à sogrinha (€3, o mês passado). Eu tenho uma boa pele de rosto, sem marcas "nem manias", apenas um bocadinho seca na testa e queixo. Desta forma, apenas faço exfoliação no rosto uma vez por mês - embora hidrate a pele 2 vezes por dia. Este exfoliante surpreendeu-me pela positiva pela suavidade, a facilidade em retirar e os efeitos imediatos.

 

Não, longe de alguém me pagar para dar opiniões destas... mas não dizem que chegou a silly-season? Pois, no meu blogue nota-se!

Seg | 04.08.14

How I've met my Thesis #10

E no número redondinho desta SAGA... O verdadeiro ataque de pânico!

Faltam 13 dias para entregar a versão final para revisão FINAL ao Prof. Orientador.

Estou a escrever o último capítulo de "trabalho da Tese" - vou assim a metade dele. E ontem simplesmente passei-me.

Não estou a gostar do capítulo, sei que ele tem que lá estar, mas acho que não serve para nada. Sinto-me a repetir-me. Acho que o Prof. se vai engasgar quando o ler... só espero que não mo mande repetir. Detesto este capítulo. Tenho 6 páginas para o acabar - o que é virtualmente impossível.

Resultado: desatei a chorar. Já vos disse que detesto este capítulo? DETESTO!

O m-R lá me acalmou, lá me explicou que toda a Tese é boa, este capítulo está melhor do que eu penso. Que é normal eu ter pirado. Que ele está lá para isso. E que falta pouco e que o Orientador vai ajudar e vai ficar orgulhoso.

Eu não sinto nada isso. Eu só quero ver este word pelas costas. Eu quero que me digam que tirei a nota (mixuruca) que sinto que me vão dar e prontes: Mestre.

Sinto que estes 3 meses de trabalho não vão ser "nada academicamente": não descubri a pólvora, a Dissertação não é inovadora, é só moderna q.b... e eu vou ser "só" a minha Dissertação...

 

Pior... 6ª de manhã o m-R vai com o guitarrista para um Festival... e eu vou ficar a tentar avançar com o capítulo... sozinha em casa. A descabelar-me, a dizer muitas asneiras dignas dum camionista e a chorar.

Já disse que destesto este capítulo?

 

Agora, com licença... vou a casa buscar os presentinhos do m-R, jantar fora e comemorar o nosso dia.

Amanhã regresso para vos dizer que Detesto este capítulo.

Seg | 04.08.14

2

Pois é.

Chegamos ao Capítulo II, mesmo a tempo do 2º aniversário de namoro.

Faz agora 2 anos, estava eu a desembarcar em Coimbra, sem saber o que esse Sábado de Sol me ia trazer, tudo o que ia acontecer.

Trouxe até mim o Inginheiro de caracolinhos na Quinta das Lágrimas, por entre árvores e bamboo; por entre as ruelas da cidade, de mãos dadas na Sé e do beijo roubado ao partir, na plataforma de Coimbra B.

Desde esse dia vivemos 731 dias de muitas viagens, de muita esperança, de muitas dúvidas e perguntas, de sonhos, carinho, amizade, de gostar muito, de amar.

O que aos outros parece longe, tornamos perto. Os sonhos longínquos e que não dependiam só de nós... fizemos acontecer.

Agora sei, percebo, sinto e compreendo o que é gostar tanto de alguém como quase de nós, como a nossa família, a nossa parte fora do nosso corpo. Sei o que é ser feliz por fazê-lo feliz. Sei o que é ficar sem palavras nos gestos mais simples e simplesmente corar ou sentir os olhos brilhar.

Sei que encontrei o meu amigo, o meu amante, o meu companheiro, o membro esperado na minha família nuclear.

Nada me enche o coração como ouvi-lo dizer que está feliz, que quer mais da vida que agora temos. Nada me faz mais feliz do que vê-lo receber abracinhos do S. e turrinhas do B. e saber que cheguei a "Casa" (porque as casas não são só lugares). Nada me enche mais o coração do que vê-lo aceitar-me, cuidar de mim, enroscar-me nele a ver um filme.

2 anos surpresa. Dois anos em que ter a outra parte de nós longe ensina a sentir, a alimentar e a lutar.

2 anos de gomas e Lambrusco e filmes parvos e sotaques diferentes.

2 anos a saber que tínhamos que ser um do outro.

2 anos de nós.

Sex | 01.08.14

Crises Epiléticas?

[Caga nisso]

Não sou rica, pelo contrário. Vivo com o que ganho; quase “chapa ganha, chapa gasta”, como costumamos dizer. Não tenho dinheiro de sobra, consulto o saldo frequentemente e tenho de pensar duas vezes antes de comprar por impulso e fazer balanços a todos os meses, senão a todas as semanas. O pouco que tenho é ganho com o meu esforço e gasto no essencial; se sobrar algum para futilidades ou para guardar, tanto melhor.

Não sou alta e espadaúda. Acordo com má cara muitas vezes. Tenho celulite e faltam-me as maminhas que queria. O meu cabelo é fino. Volta e meia nem lido muito bem com o que vejo no espelho. Mas tenho saúde.

Não tenho nenhuma mala cara, um relógio daqueles mesmo bons ou uns sapatos fetiche. Não compro os luxos que gostaria, o meu creme hidratante acabou-se e dói-me um dente volta e meia.

Não embarquei nunca numa grande viagem de mochila às costas. Não conheço as praias paradisíacas do Sudeste Asiático, nunca fiz férias fora da Europa. Até aos 20 anos, nunca tinha andado de avião. Cresci e vivi por cá, a ir à praia todos os dias com a minha mãe pela mão e borboletas na barriga para ver o mar. Fui educada com todo o amor e orçamento à conta.

Não fiz Erasmus. Nem anos sabáticos. Trabalhei desde muito cedo nos fins-de-semana, férias grandes, de Natal e da Páscoa. Mas o trabalho não me assusta e valeu-me já muitas lições, presentes de Natal para os meus e conquistas só minhas.

 

Leiam o resto. Vale a pena.

E se tive uma semana difícil, ainda mais certezas tenho que estou no caminho da Felicidade e que caminhamos lado a lado, grande parte dos dias!

Sex | 01.08.14

Estamos neste ponto:

Ontem o m-R veio buscar-me ao trabalho, porque ainda não estou em condições de passar horas nos transportes.

Entretanto chegou o 1º par de sapatos que comprei no OLX. Lindos, NOVOS, da Bata, só estão é um bocadinho certos demais... espero que alarguem, porque adorei-os (as outras peças atrasaram-se, devem chegar entre hoje e 2ª feira).

Seguimos para casa, fiz só as medições de peso na Wii e fui tratar do jantar, enquanto ele tratou do cantinho dos quadrixanos.

Fiz um arrozinho de peixe e marisco com legumes frescos, aconcheguei me no sofá a receber mimos dos quadrixanos e a comer gomas (ele insistiu que eu ontem comesse doces, eu juro que tentei não abusar!) enquanto o m-R trabalhava em novos originais para a banda.

Depois de um telefonema da minha mãe, que está com o coração nas mãos a 300km de distância... adormeci. Enroscadinha no sofá :)

 

Dormi perto de 9 horas. É o que o corpo exige depois duma crise... hoje já me consigo mexer melhor, sem tantas dores, a cabeça já não pesa, mas continuo com os olhos pesados... por isso tenho um bule de chá verde aqui ao meu lado para hidratar, acalmar e me sentir mais reconfortada.

E que o fim-de-semana seja assim: calmo, reconfortante e em que me sinta sempre um bocadinho melhor, para que consiga ser produtiva.

Às vees não há nada como um fim-de-semana sem grandes planos, para por os planos todos no sítio!

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