Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Ora... últimamente não que o tempo tenha esticado, mas resolvi tomar mais conta de mim.
E ando encantada com os seguintes meninos:
Gel de Banho da Body Shop, uma oferta fantástica dos Saldos passados, mas que tem um senão: é demasiado líquido, faz pouca espuma e é de difícil doseamento. Resultado. Esta embalagem vai dar apenas para cerca de um mês.
Creme de corpo Cien. Sim, sou uma pelintra, com muito gosto. Comprei este creme (para peles extra-secas, como a minha) o Verão passado e acabei ontem com ele. Sendo que esteve "perdido" na casa da terrinha cerca de 4 meses, significa que consegui gastar meio litro de creme para o corpo em cerca de 8 meses. Um recorde! (Eu antes deitava embalagens fora, ainda a meio) Sou uma linda menina! E melhor, mais do que hidratar o corpo, cheira muito bem e, colocando o creme à noite, de manhã, ao acordar, ainda sentimos a pele macia e bem-cheirosa. Satisfez-me como nenhum outro até hoje! E o preço páh?! Semi-Senão: demora algum tempo a absorver - o que deixa tempo para ir massajando os ombros, o pescoço e as coxas para os tonificar.
Exfoliante suave de alperce da Yves Roché. Uma comprinha em super-promoção à sogrinha (€3, o mês passado). Eu tenho uma boa pele de rosto, sem marcas "nem manias", apenas um bocadinho seca na testa e queixo. Desta forma, apenas faço exfoliação no rosto uma vez por mês - embora hidrate a pele 2 vezes por dia. Este exfoliante surpreendeu-me pela positiva pela suavidade, a facilidade em retirar e os efeitos imediatos.
Não, longe de alguém me pagar para dar opiniões destas... mas não dizem que chegou a silly-season? Pois, no meu blogue nota-se!
E no número redondinho desta SAGA... O verdadeiro ataque de pânico!
Faltam 13 dias para entregar a versão final para revisão FINAL ao Prof. Orientador.
Estou a escrever o último capítulo de "trabalho da Tese" - vou assim a metade dele. E ontem simplesmente passei-me.
Não estou a gostar do capítulo, sei que ele tem que lá estar, mas acho que não serve para nada. Sinto-me a repetir-me. Acho que o Prof. se vai engasgar quando o ler... só espero que não mo mande repetir. Detesto este capítulo. Tenho 6 páginas para o acabar - o que é virtualmente impossível.
Resultado: desatei a chorar. Já vos disse que detesto este capítulo? DETESTO!
O m-R lá me acalmou, lá me explicou que toda a Tese é boa, este capítulo está melhor do que eu penso. Que é normal eu ter pirado. Que ele está lá para isso. E que falta pouco e que o Orientador vai ajudar e vai ficar orgulhoso.
Eu não sinto nada isso. Eu só quero ver este word pelas costas. Eu quero que me digam que tirei a nota (mixuruca) que sinto que me vão dar e prontes: Mestre.
Sinto que estes 3 meses de trabalho não vão ser "nada academicamente": não descubri a pólvora, a Dissertação não é inovadora, é só moderna q.b... e eu vou ser "só" a minha Dissertação...
Pior... 6ª de manhã o m-R vai com o guitarrista para um Festival... e eu vou ficar a tentar avançar com o capítulo... sozinha em casa. A descabelar-me, a dizer muitas asneiras dignas dum camionista e a chorar.
Já disse que destesto este capítulo?
Agora, com licença... vou a casa buscar os presentinhos do m-R, jantar fora e comemorar o nosso dia.
Amanhã regresso para vos dizer que Detesto este capítulo.
Chegamos ao Capítulo II, mesmo a tempo do 2º aniversário de namoro.
Faz agora 2 anos, estava eu a desembarcar em Coimbra, sem saber o que esse Sábado de Sol me ia trazer, tudo o que ia acontecer.
Trouxe até mim o Inginheiro de caracolinhos na Quinta das Lágrimas, por entre árvores e bamboo; por entre as ruelas da cidade, de mãos dadas na Sé e do beijo roubado ao partir, na plataforma de Coimbra B.
Desde esse dia vivemos 731 dias de muitas viagens, de muita esperança, de muitas dúvidas e perguntas, de sonhos, carinho, amizade, de gostar muito, de amar.
O que aos outros parece longe, tornamos perto. Os sonhos longínquos e que não dependiam só de nós... fizemos acontecer.
Agora sei, percebo, sinto e compreendo o que é gostar tanto de alguém como quase de nós, como a nossa família, a nossa parte fora do nosso corpo. Sei o que é ser feliz por fazê-lo feliz. Sei o que é ficar sem palavras nos gestos mais simples e simplesmente corar ou sentir os olhos brilhar.
Sei que encontrei o meu amigo, o meu amante, o meu companheiro, o membro esperado na minha família nuclear.
Nada me enche o coração como ouvi-lo dizer que está feliz, que quer mais da vida que agora temos. Nada me faz mais feliz do que vê-lo receber abracinhos do S. e turrinhas do B. e saber que cheguei a "Casa" (porque as casas não são só lugares). Nada me enche mais o coração do que vê-lo aceitar-me, cuidar de mim, enroscar-me nele a ver um filme.
2 anos surpresa. Dois anos em que ter a outra parte de nós longe ensina a sentir, a alimentar e a lutar.
2 anos de gomas e Lambrusco e filmes parvos e sotaques diferentes.
Ontem o m-R veio buscar-me ao trabalho, porque ainda não estou em condições de passar horas nos transportes.
Entretanto chegou o 1º par de sapatos que comprei no OLX. Lindos, NOVOS, da Bata, só estão é um bocadinho certos demais... espero que alarguem, porque adorei-os (as outras peças atrasaram-se, devem chegar entre hoje e 2ª feira).
Seguimos para casa, fiz só as medições de peso na Wii e fui tratar do jantar, enquanto ele tratou do cantinho dos quadrixanos.
Fiz um arrozinho de peixe e marisco com legumes frescos, aconcheguei me no sofá a receber mimos dos quadrixanos e a comer gomas (ele insistiu que eu ontem comesse doces, eu juro que tentei não abusar!) enquanto o m-R trabalhava em novos originais para a banda.
Depois de um telefonema da minha mãe, que está com o coração nas mãos a 300km de distância... adormeci. Enroscadinha no sofá :)
Dormi perto de 9 horas. É o que o corpo exige depois duma crise... hoje já me consigo mexer melhor, sem tantas dores, a cabeça já não pesa, mas continuo com os olhos pesados... por isso tenho um bule de chá verde aqui ao meu lado para hidratar, acalmar e me sentir mais reconfortada.
E que o fim-de-semana seja assim: calmo, reconfortante e em que me sinta sempre um bocadinho melhor, para que consiga ser produtiva.
Às vees não há nada como um fim-de-semana sem grandes planos, para por os planos todos no sítio!