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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 06.08.14

E como por aqui são só maravilhas...

Não é que a filha da p... mãe dela... da Wii me diz que estou 2 kgs mais gorda em 2 semanas? E que o meu IMC atingiu os 25????

Eu que não tenho comido, que cortei nos doces e no álcool e no tabaco?

A pequena estúpida da máquina levou-me a voltar a ter medo de balanças e já resutou na seguinte frase do m-R "gosto de ti tanto como no 1º dia, mesmo com os 700g que a wii diz que hoje tens a mais".

 

Eu vou é mandar aquela gaja à fava e regressar à minha elipticazinha.

Velhinha, non-féxon, mas que me faz suar que nem uma porca, me ajuda com o equilíbrio e que me faz mexer o corpo todo?

 

The Wii is dead, long live the eliptica!

Qua | 06.08.14

O mundo divide-se em...

Estou dividida entre chorar porque estou a 11 dias da entrega final para revisão da Tese... e vou ultrapassar o número de páginas. E acredito cada vez menos no trabalho que estou a desenvolver. E nem percebo se estou a trabalhar taaaanto (logo agora que o prazo foi prolongado mais um mês) porque sou eficiente ou porque quero ver esta #*$d@ pelas costas. O engraçado? É que, se calhar, um dia, mesmo com a note pobrezinha que vou ter... vou poder dizer aos meus netos (será que vou ter netos?): "A avó era tão fixe e tão espertinha que escreveu uma Tese de 70 e tal páginas em 3 meses, exatos!". [Mesmo que a avó afinal se ache melhor do que o que realmente é... e vai ser o júri a desmarcará-la.]

 

E estou dividida em passar o dia de lágrimas nos olhos, mal o m-R me deixa no metro, e limpar as lágrimas mal o m-R me vai buscar ao metro à noite.

Sinto-me defraudada por ele. Sinto-me sem perceber porque raio me fez ele o pedido, se é para me tratar e relegar assim.

Só sei que ainda aqui estou porque gosto dele. Mas pergunto-me todos os dias se devia gostar assim tanto dele. Pelos vistos gostar não chega. Chega para fazer o outro feliz. Não chega para afastar certas dúvidas (diz ele).

Então, foi em mim que um conjunto de dúvidas se levantou. Por muito perdão que ele peça. Por muito que ele me diga que me quer provar o que sente e que o sente e como o sente. Por muita ajuda que ele me peça, para melhorar.

Sinto-me minimizada, inferior às anteriores. Uma tonta que tem o "dom" de gostar tanto duma pessoa que nem precisa de se esforçar para o fazer feliz. Mas é da outra que o pos fora, que ele anos depois, fala com rancor. É da outra, da que toda a gente fala, que ele sente nostalgia. Eram as outras que recebiam as prendinhas, para encantar, para impressionar.

Eu sou só "o amor da vida dele, porque ele está tão feliz". Mas o comodismo leva a "só isso".

Ele que se diz tão feliz mas que...

Um milhão de pensamentos maus passa pela minha cabeça. Acho que entrei num jogo de aguentar, tentar, pelo Futuro. Sabe Deus até quando. Se nem ele é capaz de o saber? E eu não quero, NÃO QUERO, pensar assim.

Sei lá eu até quando os meus dias vão ser passados assim? Triste, diminuída, magoada, a duvidar do que sinto e do que, supostamente, sentem por mim? A choramingar pelos cantos. Não era suposto sermos felizes quando amamos?

Sei lá eu até quando me conseguirei comportar e não explodir?

Porque lá está... ele é tão mau Rapaz que pediu, chorou, perguntou, disse o que se passava, genuinamente e com verdadeiro arrependimento.

Tem sido o "príncipe" que faz tudo correto para se redimir. Mas eu não quero viver com uma pessoa que sente que tem que ser perfeita, porque se sente culpado. Sinto-me uma pequena cabra manipuladora, só porque me sinto mal.

Quero que ele goste de mim, a sério.

 

Parte mais bonita da equação: ele volta a ir para fora, em lazer, na próxima 6ª feira de manhã.

Num dos fins-de-semana em que mais preciso dele.

Mas ninguém ia imaginar que isto se ia passar, pois não? (Não porque a felicidade "tremida" dele me enganou, não porque sou a namorada perfeita. Mas...)

E lá está a ironia. Parte de mim está sentida pelo que se passa. Parte de mim está sentida porque agora não é altura de ir para fora. Parte de mim até pensa que será boa ideia termos 3 dias para sentir saudades um do outro - mesmo que isso signifique que fico em casa sozinha, 3 dias.

 

Resumindo. Estou feita em partes.