Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Apesar deste fim-de-semana não ter sido dos mais produtivos em termos de Tese - a escrita simplesmente não me saiu como eu queria - fiquei-me pela "arrumação do ficheiro" e pela escrita de rascunhos dentro dos capítulos...
... ando aqui às voltas. Porque os Agradecimentos já me começam a bailar na mente e no coração.
Para mim, em pleno julho com calor - que estava a ver que não chegava... - é equivalente a perguntares a idade a uma Senhora - ainda bem que eu sou só uma menina...
Ora... gelado favorito... hummmm
Sunday de Lemon Pie. Espera: o Mojito da Olá. Não, não: o Peanut Butter Cup da Ben and Jerrys. Aaah afinal não: os cones de gelado de laraja e manga na marginal de Matosinhos. Ou o Vodka Limoncello Sorbet no Duk. Ou pura e simplesmente o Magnun Framboesa cup, comido em casa, no sofá, com os amigos.
Tantos e tão poucos. Alguns comidos "ontem", outros guardados na memória e no coração.
Os gelados não são um vício para mim, não combatem o calor. Muito pelo contrário, aquecem-me o coração, seja fruta óooooh chicolate!
Um abraço é sempre um abraço. Um "gosto de ti" sem palavras. Um "vou estar sempre aqui". Um "vou-proteger". Um "estou feliz".
E foi o que senti, o fim-de-semana todo.
Desde o abraço inesperado mas muito esperado da minha C., que me conhece desde o início de quem sou agora. Que me inspira, que vê sempre mais além, que agora é minha vizinha (tantos anos e acabamos a "viver" a uma rua de distância... ai o Universo!). Que é linda, que fez o Sol brilhar dentro de mim. E venham os jantares e os sorrisos e os copos e a música. E os gajos giros!
Ao abraço daquele crepe com Nutela (e eu que nem ligo a nutela...), daquele gin e do cigarro (consegui cortar de novo para fumadora social, 3 cigarros apenas e só porque fui sair. Yupi!). Sair com o m-R para espairecer, para a nossa zona favorita da cidade, para um bar que adoramos e conversar horas, como eu "pedi", sobre tudo e sobre nada.
O abraço quentinho e saboroso do Capuccino feito na Nespresso nova.
O abraço de Lisboa, que começo a conhecer melhor. Que me abraçou com sol, enquanto caminhava, a conhecer ruas, à tarde.
O abraço da minha Cristina e da minha S., perto (tão) longe. Que me lembram que sou amada e que me apoiam e me ajudam, sempre. Sem elas não sou a mesma. Com elas sou uma sortuda.
O abraço do(s) copo(s) de Lambrusco e do Milka Jelly-Beans enquanto escrevi Tese pela madrugada dentro.
O abraço dos corpos e das palavras do m-R o "gosto tanto de ti", o "és a melhor coisa boa do mundo que eu tenho". O beijo já carregado de saudades antes de ele ter que sair em trabalho - agora que vivemos juntos mandam-no a um Domingo à noite para perto do Porto? (lol?)
O abraço do S. e do B. hoje de manhã quando lhes fui por a comidinha e a água, os ronrons e a "força" para começar a semana.
No fundo, acho que me tinha começado a esquecer o quanto adoro abraços e eles existem das formas mais bonitas!