Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Sophia, nome do poema que dou por mim a dizer às paredes.
Sophia, encantada pela minha cidade.
Hoje é dia de celebrar o génio de Sophia. Porque... ela sim!
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sou má pessoa se confessar que estou super nervosa com esta mudança?
Eu que me dou tão bem a viver sozinha. Ele que nunca viveu sozinho, sequer.
Tem corrido tudo bem. Como dizia eu ontem à ex-Roomie: melhor do que alguma vez imaginei.
Sei que quem nos vê de fora, quem gosta de nós vê "mais e melhor" e estão felizes, por nós.
Eu, sinto-me feliz, mas ao mesmo tempo tão nervosa!
Adoro esta sensação da minha casa (longe de Casa), da nova família, de fazer listas e orçamentos, de limpar e arrumar. De programar e planear os dias. Fazer o jantar.
Mas estou habituada a fazer tudo isto sozinha. Ou para ele. Não com ele.
Resultado: ando mais monocórdica e monosilábica. Nem tenho coragem de lhe dizer porquê (deixo-o pensar que é por causa do emprego). Porque ele já me confessou o seu nervosismo e eu tenho que fazer de "gaija sabida e preparada".
Mas aqui entre nós: estou feliz, estou disposta, quero. Mas estou tão nervosa...
Isto de sonhar e pedir muito. De lentamente ver os pedidos a realizarem-se consegue ser tão assustador. E eu sou só Humana.