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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Seg | 30.06.14

Não vou ver o Rio

Ontem, lembrei-me de ti.

Ontem, depois de tanto tempo. Tu que foste o transformar da menina em Mulher - sei-o agora.

Guardo-te no coração e na profundeza da mente, e senti pena por "quase me esquecer de ti". Tu que me és tão importante.

Já reparaste que hoje, agora, moro na cidade do Rio onde o Sol nascia e onde tudo se tornou realidade para mim?

Onde a tua perfeição, a tua voz, a tua pele, o teu sorriso me fizeram perceber que sonhar e querer vale a pena.

Aqui entre nós? Até ao dia de hoje és o melhor. O total que pedia. Pena não teres querido a totalidade.

Mas sabes que mais?

De ti não guardo rancores. Só felicidade e bem querer. Mesmo.

Quero-te feliz. Quero-te de sorriso maroto.

Espero que, das poucas vezes que te lembres de mim, me queiras igual.

Porque desta vez... desta vez não é "berrado para fora" à ordem de outro alguém que to digo.

Digo-te de coração. Agradeço-te para sempre.

Tu, meu Arcanjo, deste-me parte de vida renovada.

Por isso guardo o Rio, o número, o local e música para nós. Não volto lá em Corpo. Só em Mente. Mesmo palmilhando a cidade.

Nós existimos. Mais do que um sonho. Repetidamente. Existimos, num Passado feliz.

Seg | 30.06.14

Sparkling Pager!

Oh Tosca?!

Oh Téré! Onde anda você?

Não ouves o telemóvel a chamar? O gritinho rodeado qual gargalhada, escondida na sala, que quero ouvir no meu telemóvel?

Responde-me, nem que seja em Morse, ou sinais de fumo. Diz-me de tua justiça. Conta-me como estás a comer os exames todos de cebolada.

Diz-me que as nossas saudades, a falta e o bocado ausente são o mesmo, na mesma pessoa.

Estende a mão para a minha. A que tenho estendida desde a madrugada em que me chamaste.

Sentes o quão triste estou? E assustada?

Sabes o quanto te amo. E como te quero aqui.

O anexo existe e tem bocadinhos de nós. Garanto isso. E tu crês-me, certo?

Amo-te. E a distância - a geográfica e a imposta - partem-me por dentro.

Atende o Sparkling Pager.

Não quero esta saudade toda que cabe em dois corpos, da mesma pessoa.

Seg | 30.06.14

Há muito tempo!

Há muito tempo, quem sabe assim para perto de um ano...

Que eu não dava uma queda como a de Sábado.

Sei lá... fruto de quê? do cansaço, dum fim-de-tarde a palmilhar o super-shopping à procura de pecinhas indispensáveis. Das sandálias rasas mas que já me cansavam.

Sei que, à saída de casa dei um Senhor Trambolhão.

Daqueles em que simplesmente parece que o chão nos engoliu.

O m-R em pânico, eu a rir, o joelho digno duma tropelia de criança.

"Rapaz, tem calma. Estou viva páh!" "Tu nunca caíste assim ao pé de mim! Tás, tás! Não te calas!"

E um curativo e um penso grande para recordar em frente à porta de casa.

Seg | 30.06.14

É 2ª feira e...

E tenho 4 horas de sono em cima. Porquê?

Porque ora tinha frio, ora tinha calor.

Descanso este fim-de-semana: zero. E avanço na Tese: pouco.

6ª lá fomos nós ver o Tributo de Queen pelos GSQ. Momentos perfeitos, um "Love of my Life" versão Monterreal perfeito. Momentos medianos e um Campo Pequeno sem condiões de som para receber 5 mil fãs.

(eu estive aqui! Arrepios!)

Sábado: almoço de frete com a avó e a tia-avó e a prima. Valeu por não ter de fazer o almoço, pelas costoletas saborosas e pelo arroz-doce (aaai o que eu adoro arroz-doce!). Seguiu-se uma tarde de leitura de 7 artigos, mais 5 referências para a Tese, fecho de Revisão Bibliográfica e entrada "oficial" na Parte Prática da Tese, falta um mês e 3 semanas para a entrega! Sonho com esta fase e morro de medo dela... há 2 anos! E ela a chegar!

Ao final do dia... encontramos o candeeiro da sala perfeito, compramos pequenos eletrodomésticos e utilidades pequeninas em grandes descontos, percebemos que aqui a Tiger não tem os meus noddles adorados.

Voltamos para casa. Cozinhei o 1º jantar "às 3 pancadas" (nada daquele cor-de-rosa que tinha pensado aqui...), que ainda só temos eletricidade, abrimos uma garrafa de Lambrusco Rosé e comemos salame de chocolate para sobremesa. Enroscamo-nos no sofá, mesmo no lusco-fusco e deixamos os quadrixanos conhecer a sala - portaram-se tão bem os meus meninos! :D

Domingo, dia de almoço e Tese pela tarde fora, em casa da sogrinha. Que fez comidinha boa, que me comprou as duas 1ªs plantinhas lá para casa (vou ter uma hortinha de ervas aromáticas!) e que ofereceu a cozinha lá de casa enquanto não ligam o gás. [É impressão minha ou a senhora gosta mesmo de mim?] O fogão "novo" já está em casa, a avó (dele, claro!) já prometeu a máquina xpto de café, a tia os fundos para comprar a máquina de lavar loiça daqui a uns meses. Vejo a família dele feliz por o ver dar este passo. Espero que a felicidade também venha de simpatizarem comigo, de verem o quanto gosto (tanto!)  dele, por verem que agora são um bocadinho a minha família, longe de Casa.

Aquece-me o coração ver o m-R suspirar com o sentimento de "menos uma falta", vê-lo tomar as rédeas. Ver os "objetos" nossos, em conjunto. Ver a sogrinha interessada na minha saúde. Perguntar-me pelo yoga e pela natação "quando voltas? Tu não percas o que ganhaste!" Em 2 minutos o m-R está-me a mostrar os opções à beira de casa.

Acabamos o fim-de-semana a ir ao jantar de aniversário do Guitarrista (jantares de festa ao um Domingo à noite? Oh pah!). A comer pizzas boas, a beber sangria. Ao lado dos amigos. A ser apresentada aos conhecidos, que nos sorriem quando o m-R diz "estou... quase a viver com ela". Ouví-los dizer que estou bonita e cheiro bem (meu abençoado Paco Rabanne e minha abençoada maquilhagem!), piscarem-nos o olhos e dizerem: Oh m-R cuidado... ela arranja melhor. (Atão não é?!)

Ao início da madrugada ele levou-me a casa. Agora que entramos na semana derradeira na casa partilhada. Ficamos no carro ainda quase uma hora, a falar de política, de teorias da conspiração, de história. A rir, a sorrir, a partilhar conhecimento. Já somos mais do que mel no carro. E enquanto falávamos dessas coisas todas percebi que encontrei um Inginheiro que até pode comer a primeira garfada da sobremesa, mas com quem vou poder conversar sobre tudo, quando quisermos, sem pressões para ser perfeito.

Esta semana chega o colchão e a Tv Cabo. E rezemos todos: a instalação do gás!

Já comprei o presente para agradecer à amiga e à mãe o carinho, a amizade e a disponibilidade.

Já temos data para viver a 4, o primeiro dia do resto das nossas vidas :)