Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Quem vai conhecer o Campo Grande, ouvir a melhor banda de tributo a Queen?
Eu!!! Dia 27!
Só acreditei quando ontem comprei os bilhetes - e recusei o seguro de bilhete porque nem que vá a arder em febre ou a arrastar-me.
A ideia foi do m-R. Levar as duas mulheres dele. Eu e a sogrinha - que também é fã.
Sei que parte de mim pensa que me estou a "vender", a rebaixar a um tributo. A outra parte sabe que o John não sai de casa, o Roger e o Brian já vão para os 70s.
E vou fechar os olhos e imaginas os meus fab four. E chorar em certas músicas, que sei que vou.
(Só tenho é que me comportar que vou estar em plateia sentada e tentar que a sogrinha não me veja como mais maluca do que o que sou).
Ontem, depois de umas confusões típicas... a "irmã" baterista do m-R disse-me: "Ele assentou, ele está feliz. Quem sabe se contigo encontrou o amor da vida dele."
E eu sorri. Encavacada como quando me fazem elogios. Sorri e a minha mente voou.
Sei muito do Passado saltitante dele, sei tudo do Presente porque ele não me esconde nada e partilha tudo o que é importante.
Mas dizerem-me que sou o possível Amor da vida de alguém? Não imaginei isso para mim.
Mas, se olhar ao espelho, é o que vejo do outro lado: o meu amigo, o meu companheiro, o homem que me aceita, me faz sentir bem. Me mima à maneira dele. Me apoia, me ajuda. Que ama os meus gatos como eu. Que me convidou a morar com ele. Faz dele o Amor da minha vida.
Depois vem o meu lado racional e diz-me: até agora.
Que seja sempre até agora. Até hoje. Hoje e mais um dia.
"Por" ele e com ele fiz os 300 km, estou a criar novas rotinas e caminhos, a desenhar uma nova casa. Uma nova vida. Sem ser "só-zinha". Pode ser com os meus momentos, o meu espaço, a minha "necessidade" de solidão.
Ouvir aquelas palavras de quem eu sei que gosta tanto dele e se preocupa tanto... deu-me mais forças para lidar com os percalços. Com a mudança. Com o perguntar-me todos os dias quando entro em casa, com umas chaves minhas.
Que o Amor seja sempre até agora, com um beijinho na testa a acompanhar.
[Desculpem o "mel"... mas fui mesmo apanhada de surpresa... e tinha que vir escrever o galope em que está a minha mente - e o meu coração]