Da calmaria
Depois de um início de semana tão frenético aqui no cantinho... chegou a calmaria.
Uma semana de trabalho "estranha", eu sem cabeça para escrever (seja material para a empresa, seja Tese, seja parvoeiras aqui), cansada. A ter mais sonhos estranhos.
"Não tenho data" para rever o m-R. Estragaram-nos os planos. Março parece estar complicado. Estamos os 2 cheios de tarefas.
Ontem foi o aniversário da minha irmã - correu mal, para o meu lado. Incrível como, apesar de todos os "avisos" e de eu me achar preparada para aceitar as nossas diferenças e amá-la (que amo tanto, que chego a perguntar-me se não a amo demais)... ela me consegue desiludir tanto. Ontem voltei para casa em lágrimas e fui cantar para a cama. Espantar os males...
Mas parece que não resultou. Então não é que sonhei que tinha sido raptada por um chinês? Vivia com ele num palacete, ele dava-me tudo, obrigava-me a estudar, queria-me bem... e eu sempre à espera do "quando é que este gajo se passa e me arrasta para um canto escuro?" Pelo meio do sonho cruzo-me com o m-R, que goza as minhas parcas capacidades de tocar baixo (mas como raio tinha eu um baixo, sequer?)...
Hoje só vejo pessoas que cruzaram o meu Passado (das mais variadas formas) a chegar a "metas" nas suas vidas. E eu, parada na encruzilhada, a sonhar, a querer muito, a tentar, a pedir. E a não ver nada acontecer... só dúvidas e tristeza e cansaço.
Sábado começo o Yoga. Já conversei com a Prof.ª, tiramos todas as dúvidas, ela tem melhor noção das limitações e vai adaptar certos momentos às minhas capacidades. Mas, acima de tudo, prometeu que vai puxar por mim. E é isso que eu quero!
Espera-me um fim-de-semana de confirmar se vou a uma geek night, se vou aos doces com a minha Cristina e a S. Em que Sábado tenho que me sentar escreeeever, sair para o Yoga, arrastar-me para casa. E Domingo? Aproveitar a promoção do leite de soja e comprar água e fruta.
Valem-me os mimos dos meus quadrixanos, as conversas fugidias com a minha Cristina que me fazem sentir menos sozinha, o Amor do m-R que ele esconde cada vez menos e "grita" cada vez mais. [Sei que tenho muitas beçãos para "contar"... não me interpretem mal.]
De resto... sinto-me numa calmaria "anormal". Como se estivesse dentro de um barquinho, protegida por uma bolha, mas no meio de uma tempestade.