Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
E lá, por ele, do nada, por causa duma simples imagem... conheci o meu "brazuca que me faz sentir a menina mais bonita da Europa".
Podemos estar meses sem nos falar, só a ver a vida um do outro, com um oceano de distância, no Faicibuqui... mas... sempre que é "preciso" (assim do verbo precisar MESMO) damos por nós a ir ter um com o outro. Para o bem e para o mal.
Ele é o maior gato. E o maior desperdício, pois é gay... Aaah tanta brasileirinha que chorou quando soube! Já o vi passar 3 relacionamentos. Longos, sérios. De felicidade e de deixar ir. Ele viu 3 meus também. Damos sempre nicknames lindos para os nossos Rapazes.
E sonhamos com o dia em que ele vai chegar a Portugal, com o super-abraço que já conta 5 anos de espera!
Fez ontem um ano que o pai dele morreu. Do mesmo bicho que vai tentando minar a minha mãe. E eu liguei para o Brasil. Senti um sorriso por entre as lágrimas, dei o meu ombro. Estes últimos 3 anos ele reza e pede pela minha mãe.
Hoje, depois de quase 7 meses sem uma vídeo-chamada ou uma conversa tivemos 5 minutos expresso no Skype. Porque nunca esquecemos as datas que fortalecem a nossa amizade.
Fica aqui só um pedacinho de tanta alegria que sinto no peito - sim, estou de sorriso pregado:
Ontem, 11 da noite, eu já dentro da cama com um olho na tv (Criminal Minds... Shemar Moore... ) e outro na chávena de chá.
Partilho com o m-R que espreitei tabs de aulas de guitarra - afinada à la Baixo de 4 cordas mas isso é oooooutra história - e que me sentia burrinha que nem uma Magda no "Sai de Baixo".
Et voilá, "M-R na pele de Prof." liga, on the spot para me tirar dúvidas. Explicar as tabs, iniciar-me na leitura.
Percebi que penso correctamente na técnica (diz ele que é super importante para não cair em "vícios"). Que as tabs parecem linhas em mandarim, mas fazem sentido. Que terei que começar por aprender músicas de que não gosto por serem mais simples*. Percebi que vai ser MESMO um desafio aos meus problemas de mobilidade e lateralidade.
40 minutos ao telefone. Ele a "ditar" as posições das notas e das mãos nos fretts e no braço. Eu a "copiar" em air guittar. Acabei a aula à distância com dores na mão direita. A agradecer à alma caridosa que me ofereceu uma bola anti-stress no Natal porque vai servir para fazer ginástica. Agora... Domingo volto à "luta".
Acima de tudo gostei da calma dele a ensinar. De ver que percebi, embora nunca tenha tocado um instrumento de cordas. Gostei da forma como ele me acalmou e me fez perceber que agora não é a beleza das melodias que interessa. É familializar-me com os movimentos. E sentir, mesmo por entre o medo e a frustração que estou a entrar numa aventura que para os outros é "só" aprender a tocar, mas para mim é um desafio físico que não me imaginava a aceitar!
No final enrosquei-me para dormir e dei por mim a rir-me porque me lembrei daqueles anúncios muito antiguinhos das aulas de música, à distância, da CEAC!
*O meu objectivo é conseguir tocar algo deste género, nem que seja aos 32 em vez dos 12: