Cruzei-me agora com "um passado"
Sabem quando não se lembram duma pessoa que vos disse tanto... há muito tempo?
Geralmente costumo achar que é bom sinal. É sinal que não ficamos presos "lá atrás", que mais ou menos, a direito ou às curvas, fomos capazes de caminhar.
Mas voltando ao tópico: hoje cruzei-me com um "conto passado". Daqueles que costumam acontecer a toda a gente (amigo de amigos, num jantar de Natal e tal...) mas que a mim não me costumam acontecer. Foi click instantâneo, as pessoas ficaram felizes por "nos ver" e nós passamos noites e madrugadas que, apesar de inconstantes, eram lindas. Falavamos, ouviamos, sorriamos - acho que a verdadeira beleza e ligação foi que, por momentos fizemo-nos acreditar - um ao outro - que confiar e gostar de outro alguém era possível.
Mas enganei-me. Ele não estava pronto. Depois de mais uma noite e madrugada cheia de sentimentos e sinais, ele fugiu. Soube semanas depois a "verdade". Magoada, encolhi os ombros e disse-lhe, directamente: É uma pena. És um desperdício de pessoa ao viver a vida assim.
Hoje... 2 anos (já foi assim há tanto tempo???) depois cruzei-me com a actual vida dele e dei por mim a pensar isto (e quase publicar no Faicibuqui):
Sabes que não "perdeste muito", quando vês que agora a vida "do outro lado" se resume a um projecto de empreendedorismo que não arranca, atitudes pseudo-techies e vício num jogo de plataforma Android...
De qualquer forma, obrigado por tudo, sim?
O mais engraçado deste "cruzar"? Foi ter nascido em mim uma enorme vontade de escrever uma carta de Amor ao m-R. Daquelas a sério, papel e caneta, letra, força do sentimento. Há que ser ridículo quando nos apetece, certo?
Depois partilho convosco :)