Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
O meu Benfiquismo está em mim desde que tenho memória.
Desde que entrei na Luz, aos 4 anos, e pensei "Isto é tão grande!". Numa tarde de estádio vazio, nas férias.
Entre os 7 e os 10 anos sabia as equipas de cor: suplentes e titulares, capitães, treinadores.
Depois veio a venda do meu JVP. A compra do (filho-da-mãe) do Argel.
O aparecimento do Miguel, do Simão, do Tiago. Do Petit (que andou com a minha irmã na escola). A perda do Miki. As alegrias com o José, o Trappa - trouxe-nos o campeonato, um mês depois do meu menino-do-coração ter nascido!
Voltei à Antiga Luz aos 15 anos, exactamente porque o meu Amor era tão grande que o polícia me deixou entrar, à socapa, sem bilhete, no intrevalo de um SLB-Beira-Mar, e via a 2ª parte inteirinha, atrás do Enke.
Vi a Nova Luz pela 1ª vez em 2004, por fotografias que o meu cunhado tirou carinhosamente, ao Inglaterra-Croácia. Vi a Nova Luz, em pessoa, em 2009 e chorei, sim, chorei só à vista do novo estádio.
É muito cimento e pouco vermelho. Muita publicidade. A estátua do Eusébio muito sozinha lá no meio.
Entrei lá dentro em 2012. SLB-Feirense. Ganhamos. 3-0. Com o Nolito e o Javi em campo. Disse tantas asneiras como um camionista nos últimos 15 minutos.
O m-R é "Benfiquistazinho". diz-se do Benfica mas não vive isto. Chama-me viciada, com carinho. Preocupa-se em me ir dando notícias quando os jogos dão na SporTv ou na BenficaTv. Enquanto sorri e brinca sobre o fatidico 11 de Maio. Eu, dentro do Colombo, a 500 metros, vi o meu Benfica gelar aos 92 minutos (e voltei a engasgar-me toda e lutar para não chorar no meio do Shopping).
Ontem entrei um "bocadinho" em pânico quando o estádio cedeu à "Fanny Loka". Ver a fibra esvoaçar. Ver placas cair. Lembrar-me que já estive lá dentro e que ando a pedir há meses ao m-R para ir com a Baterista e a A-ex, as 3, à Luz.
Ontem que era o teste para a Champions. Tive medo e... senti vergonha! Um estádio grande, com míseros 10 anos e uns meses. Ok, a Fanny é uma doida que leva tudo à frente, mas estavam lá 60 mil pessoas. Que cumpriram o planeado e sairam em menos de 10 minutos, mas isto não pode voltar a acontecer. Não pode porque não é admissível para o preço que nos custou a todos! E porque depois aparecem posts destes e eu dou-lhes razão (e ainda gargalho) ou memes destes - priceless.
Até porque amanhã... amanhã pode começar o caminho para festejos dignos desse nome, que nos fugiram das mãos o ano passado.
Foi durante um momento de meditação e introspeção: "Na vida não há coincidências. Há avisos, há indicações, há reforços, há sinais. E há que saber juntar as peças e agradecer no final".
Há muitas semanas que não me sentia tão plena, tão abençoada, tão cheia de uma força que, não sei de onde veio, mas só pode ser minha!
Por isso, Sexta comecei o fim-de-semana com crepes docinhos, regados de gargalhadas. A ouvir a minha Cristina e a minha S. falar. Rir, suspirar, ouvi-las confessar novos passos. Respirar fundo quando as vejo apoiar os meus. Relembrar tempos passados (os que nos aproximaram) e ver o quanto crescemos e o como, apesar de termos escolhido viver de forma "diferente", relativamente às meninas da nossa idade, às nossas ex-colegas e etc. - permanecemos verdadeiras, certas da nossa personalidade e ali, umas ao lado das outras, para quando é preciso. Nem que a "necessidade" seja 3 rapariguitas a apanhar uma molha e a rir que nem perdidas enquanto partilham um mini-guarda-chuva até ao carro.
Sábado dediquei o dia a mim. Em todos os sentidos. Não só fui aos Saldos - encontrei pechichas lindas na Absolutribut (incluindo 2 camisolões que eram mesmo o que precisava para este inverno) e na H&M (estou apaixonada pela echarpe que comprei lá a 1 A€urio!) e comprei 3 vernizes da Golden Rose, da Kiko e da Springfield e 2 batons (este é o ano dos batons está provado!) de cores marcantes na Kiko e na Springfield também.
Como fui mimar a mente. Ao longo de todo o Sábado fui-me cruzando com pessoas, desconhecidas, que talvez tenham visto para "além de mim", sorriram-me, meteram conversa, elogiaram a minha alma. Do nada, da forma mais verdadeira. E no final do dia, voltei a um dos meus locais preferidos para meditar.
Desta vez, visto que, mais ou menos tenho a vida encarreirada, fui agradecer. Fui meditar e retribuir as energias que antes lá fui pedir. Escrevi (porque acredito que verbalizando se torna mais real) o quanto me sinto e espero sentir plena e feliz, por quanto tempo mais conseguir. E recebi um monte de confirmações e sinais de que estou no caminho certo, ao olhar para e por mim. E meditei o quão grata me sinto para o partilhar com quem precise de ajuda, neste momento.
Ao voltar para casa, pelas minhas ruas favoritas recebi uma chamada do m-R: o meu presente de Balentines pode não estar pronto a tempo... acho que nunca o tinha visto tão triste, por uma "futilidade" destas. Eu estou triste, mas acima de tudo estou desencantada com a Marca. Não com ele... enquanto isso ele enviou-me o infográfico mais fofo sobre a felicidade dos casais. E sabem o mais bonito? Tudo o que se aponta como saudável, como o caminho para estar bem com a outra pessoa é o que nós fazemos e somos, naturalmente, um com outro.
Nesse inforgráfico falam de como é importante apoiar a outra pessoa, elevá-la, mais do "mimá-la". E foi assim que começou o meu Domingo. Com uma sms de bom dia do m-R, das mais sentidas que recebi até hoje. Ele a mostrar-me por palavras (tão difíceis para ele) que está orgulhoso dos meus esforços (a elíptica todos os dias apesar das 10 horas de trabalho, o arriscar no yoga, o estacionar o carro na garragem naquele ângulo super-difícil, o estar disposta a aprender um instrumento), o estar a quebrar barreiras mentais e a sair da minha zona de conforto. Não o tinha visto desse ponto de vista, mas sabe bem ter/estar com alguém que o vê!
Deu-me energia para um dia em que limpei a casa toda, mimei os quadrixanos, fiz exercício, fiz a mala para o fim-de-semana fora, fiz sestas e tratei da beleza!
E cá estou eu, numa 2ª feira de tempestade, em que o SLB me assustou, em que já estou a lutar pela Tese, em que o Orientador cada semana torna as nossas aulas juntos mais verdade. Em que estou preocupada com a saúde de uma amiga. Em que conto os dias para Sábado. Em que me sinto pronta para "mais". Venha!
