Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Não sentimos necessidade de sugar a alma um ao outro, através de um beijo.
Passamos 10 horas juntos da primeira vez que nos vimos. Sei que tudo o que quiseste, ao roubar-me o primeiro beijo, foi a ter a certeza que não perdias a oportunidade de saber que tinhas feito tudo para eu não me esquecer de ti.
O nosso primeiro beijo foi trapalhão e apressado e verdadeiro. Faz-me sorrir. Todos os dias, todas as vezes que me cruzo com a plataforma de Coimbra B.
E por mais "calmos", mais ternos, mais "olá" sejam os nossos beijos, a minha alma sente-se beijada como a imagem acima.
O Slb ontem fez-me, literalmente, dançar na sala. Acreditar em Kung-Futebol. E o mais engraçado é que os golos apareceram todos mal comecei a vero jogo, com olhos de ver. E no final do Jogo pensei no Senhor Coluna e juntei-me à Comunidade dos Peaners!
Mesmo a passear, a experimentar sítios novos e a rever os antigos, não me esqueces e partilhas comigo e fazes planos para "lá" me levar. Queres-me presente. É-me tão bom e tão surpresa ver isso em ti. Tão bom, tão quentinho no coração e enche-me de medo, e de vontade de "para sempre enquanto pudermos". E ligas-me antes de adormcecer. Para ouvir o meu dia. As parvoices, as pessoas estúpidas, o meu cansaço. E falamos e brincamos até as nossas vozes soarem a soninho.
Já temos data para matar saudades. Março, sabes que não te gramo, mas demos-te as voltas! E desta vez há ida ao cinema e tudo! Pimbas, comigo não brincas.
E hoje encontrei a base para a minha 4ª tatuagem...(J.B, vais receber um mail para me ajudares, que quero uns ajustes aí do lado artsy da tua família :P )
O "projeto dos meus sonhos" está a ganhar forma. Cheira-me que vai sair para a "rua" meio coxo (como a dona-idealizadora), mas está mais ou menos dentro do que sempre sonhei fazer - o resto do tipo de situação é que não permite que seja "um sonho tornado realidade". E será a base da minha Tese. Pena ser para uma empresa tão "podre" e para um patrão tão desligado e que não reconhece o trabalho dos seus funcionários - e que mal não corra nos tempos que ele quer... porque a internet não é a "lâmpada-mágica" 1-2-3, é em cima do meu pescoço que cai no cêpo...
Se é tudo coisas boas... porque me sinto tão "frouxita"?
Depois de um início de semana tão frenético aqui no cantinho... chegou a calmaria.
Uma semana de trabalho "estranha", eu sem cabeça para escrever (seja material para a empresa, seja Tese, seja parvoeiras aqui), cansada. A ter mais sonhos estranhos.
"Não tenho data" para rever o m-R. Estragaram-nos os planos. Março parece estar complicado. Estamos os 2 cheios de tarefas.
Ontem foi o aniversário da minha irmã - correu mal, para o meu lado. Incrível como, apesar de todos os "avisos" e de eu me achar preparada para aceitar as nossas diferenças e amá-la (que amo tanto, que chego a perguntar-me se não a amo demais)... ela me consegue desiludir tanto. Ontem voltei para casa em lágrimas e fui cantar para a cama. Espantar os males...
Mas parece que não resultou. Então não é que sonhei que tinha sido raptada por um chinês? Vivia com ele num palacete, ele dava-me tudo, obrigava-me a estudar, queria-me bem... e eu sempre à espera do "quando é que este gajo se passa e me arrasta para um canto escuro?" Pelo meio do sonho cruzo-me com o m-R, que goza as minhas parcas capacidades de tocar baixo (mas como raio tinha eu um baixo, sequer?)...
Hoje só vejo pessoas que cruzaram o meu Passado (das mais variadas formas) a chegar a "metas" nas suas vidas. E eu, parada na encruzilhada, a sonhar, a querer muito, a tentar, a pedir. E a não ver nada acontecer... só dúvidas e tristeza e cansaço.
Sábado começo o Yoga. Já conversei com a Prof.ª, tiramos todas as dúvidas, ela tem melhor noção das limitações e vai adaptar certos momentos às minhas capacidades. Mas, acima de tudo, prometeu que vai puxar por mim. E é isso que eu quero!
Espera-me um fim-de-semana de confirmar se vou a uma geek night, se vou aos doces com a minha Cristina e a S. Em que Sábado tenho que me sentar escreeeever, sair para o Yoga, arrastar-me para casa. E Domingo? Aproveitar a promoção do leite de soja e comprar água e fruta.
Valem-me os mimos dos meus quadrixanos, as conversas fugidias com a minha Cristina que me fazem sentir menos sozinha, o Amor do m-R que ele esconde cada vez menos e "grita" cada vez mais. [Sei que tenho muitas beçãos para "contar"... não me interpretem mal.]
De resto... sinto-me numa calmaria "anormal". Como se estivesse dentro de um barquinho, protegida por uma bolha, mas no meio de uma tempestade.
Ontem morreu uma das minhas inspirações benfiquistas.
Sim, eu sei que tenho menos de 30 anos e o Senhor Mário Coluna estava a caminho dos 80.
Mas é uma inspiração. Dele ouvi falar desde pequena, como o Senhor simpático e que ajudava quem podia lá na "ilha" - era vizinho da minha mãe e da minha bisavó.
Dele ouvia o meu pai dizer maravilhas: da entrega, do ser capitão a "sério", da forma como lutava em todos os jogos e era um exemplo de atleta.
Eu sei que desde pequena olhei para o Senhor Coluna como "O" "tipo" de jogador perfeito. Simpático, afável, dedicado, emotivo, grande, esforçado: Humano.
Atirem-me pedras por essa blogolândia a-fora, mas sim, preferia-o ao Eusébio.
O Senhor Coluna foi verdadeiro às suas raízes até ao final. Humilde e sem grandezas. Presente sem alaridos. O Capitão-Pai do nosso SLB.
Ontem, por entre a confusão do "morreu, não morreu, desmentimos... oficializamos!" Eu baixei a cabeça, fiquei de olhos marejados e pensei: "Hoje sim o Benfica perdeu o Pai, o Capitão-Comandante".
E da minha mente não sai a imagem do "Gigante" magrinho de cabelos completamente brancos que me ensinou a amar o Benfica, o primeiro dos meus ídolos na equipa - gerações antes de mim.
Sabes que cresceste e aprendeste a "dar a outra face" quando...
Te cruzas com uma das pessoas mais falsas e venenosas, que mais mal fala de quem a rodeia e mais se queixa da vida, tens o comentário pronto na janelinha do blogue, ela até permite anónimos e tu... tu escolhes não clicar no "Publicar".
O texto escrito servia-lhe que nem uma luva (será por se reconhecer?), mas eu dei a outra face e desviei-me dela. Percebi que não merece o meu comentário e assim, vai deixar de merecer tanto do meu tempo em pensamentos.
Escolhi evitar as más energias, o quanto ela me sugava e mentia e me atiçava. O quanto ela ressabiou quando eu caminhei em frente.
Good ridance!
[Tinha que vir celebrar este meu "desapego" aqui...]