Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Daqui a 12 horas estou na plataforma de Campanhã. À espera do meu Rapaz. [We'll always have trains, right?]
Vai estar frio, vai chover. Este tempo não permite que o outfit seja sexy sem fronteiras. Mas ele vem aí.
O 1º fim-de-semana desde a 1ª discussão. Que já lá vai. Que há dias em que nem nos lembramos.
Não sei se o abraço e o beijo de quando chega vão ter sabor diferentes.
Sei que vamos seguir para a nossa rotina. Jantar no início da rua. Ir matar saudades dos quadrixanos (que ele até tem presentes para oferecer às crianças). Ir pousar a mala, vestir o pjs a correr, para ficar na conversa até adormecer.
Sábado, diz ele, que me esperam surpresas. E um jantar com os amigos.
Nem quero falar de Domingo, que já se me dão as saudades.
Hoje acordei com vontade de levar o "mundo à frente". Fazer as coisas acontecer. Lutar!
E até me vou cruzando com pessoas simpáticas - e desconhecidas - que querem ajudar.
Pena não depender só de nós...
Será esta genica toda resultado de ontem ter andado a limpar a casa toda e a tratar da beleza dos quadrixanos quase até à meia noite. E ter dormido mal também?
Há quem fique com pica se beber café. Eu pelos vistos fico cheia de energia se me armar em dona-de-casa prendada...
[Off topic: O Lidl está em plena semana Americana. Isso significa Manteiga de Amendoím e Jelly Beans!!! Lá vou eu ver se consigo sair do trabalho a horas de apanhar um "Líderi" aberto...]
Comecei Fisioterapia aos 3 anos, que me levou à natação aos 6. Nadei, chegando a treinar para competição até aos 13.
Aos 13 passei para aos mãos de um PT - à falta de comparticipação da fisioterapia.
Aos 19 voltei a nadar.
Aos 23 os meus pais ofereceram-me uma elíptica - que é o equipamento que melhor simula a natação fora de água. Levei-a comigo para casa, quando fui morar sozinha aos 25 - e nas últimas semanas até a voltei a usar.
Aos 24 voltei ao ginásio - mas não me revejo naquelas turmas populadas de mulheres, acima dos 30 que vão "limpar as visitinhas" a ver o Prof. mexer-se (e bem!). É isso e aqueles ginásios "da moda" em que nos tentam impingir PTs (a minha experiência não foi boa com o PT... nota-se?).
Também tenho paralisia cerebral (momento de choque desse lado... compreendo.).
Mas este post resume-se a quê?
A querer voltar ao Desporto. A Maysoon fala maravilhas do Yoga, do bem que nos pode fazer ao equilibrio e à postura. Que a ela lhe fez toda a diferença.
Eu experimentei uma vez no tal ginásio da moda e senti-me deslocada. A Prof. apesar de simpática não estava preparada para me ajudar e eu acabei a não usufruir da aula. E não voltei. (Um pouco por vergonha também, admito)
Mas tenho amigas que fazem yoga e dizem que até o espírito e a ansiedade ajuda.
Resumindo: Alguém conhece um centro de Yoga, no Porto, com horários alargados e que não leve mais de €25/mês?
O meu corpo e a mente precisam - e não é por motivos "futeis".
Estou num processo de recrutamento para uma grande empresa. Funções na minha área, disponibilidade da parte deles para me entrevistarem por telefone e Skype. Acho que simpatizaram comigo e as entrevistas me têm corrido bem.
Eu estou, há quase 7 meses, precária numa empresa, a 65 km de casa, que me paga "debaixo da mesa" quando lhes dá jeito. Onde trabalho 10 horas por dia e alguns fins-de-semana. Recebo €800, mas os custos de deslocação, carro, portagens e almoços fora (todos os dias) fazem com que chegue ao final do mês com 50€ depois de pagar todas as contas e as propinas.
Se ao início toda eu estava motivada, ontem na 2ª entrevista, ao ver o salário e a incerteza de ser aceite no programa... caiu-me tudo ao chão.
Problema: é por um dos programas de apoio ao Emprego do Governo - nem sei se estou elegível. Problema 2: com os descontos fico a ganhar €550. Problema 3: terei que me deslocalizar para Lisboa, em tipo, 2 meses, máximo.
Sim, posso finalmente ir para perto do m-R, se bem que não vamos viver juntos, para já.
Mas terei que deixar a minha casa, escrever a Tese à distância, deixar os meus gatos, e, pela localização, serei obrigada a levar carro. Ora o salário acima referido não chegará para me mudar para a 300 km de casa, pagar tudo o implicado e sustentar o carro.
O m-R está todo contente, dentro do muito que se tem que pensar no assunto. Até diz que ajuda. [Não especifica muito bem o tipo de ajuda - e só agora está a começar a procurar uma casa para ele...] Mas eu não quero ser sustentada, não é?
E claro, perco o apoio da minha família. [Ainda nem falei da parte da deslocalização aos meus pais...]
É uma boa oportunidade, mas um salário muito baixo e um programa incerto, especialmente tendo em conta os meus 5 anos de experiência e os 3 cargos de Diretoria.
Estou dividida entre sonhar mais alto e chorar porque só vejo barreiras.
Digam-me o que fariam no meu lugar? Como posso arrumar melhor estas contas?
[Sapo, p.f ajuda-me e põe este post em destaque para mais gente me ver e me poder ajudar. Obrigada!]