Distância? É para os fracos!
Se a distância arrefece corações e apaga amizades e afecta sentimentos?
Eu não acredito nisso. Não acredito mesmo.
A distância afecta os fracos. Os que não têm sentimentos verdadeiros, os que não lutam nem se esforçam para partilhar o que sentem, com quem sentem.
Ontem tive a prova disso.
Carinho e apoio da J.B a 300km. Crença a lift-up do Dreamer - lá nas Englands, seu safado! Calma de quem me lê um pouco por todo o lado (é vosso o sorriso tímido que consegui ter).
E o meu menino-Rapaz, duas horas comigo ao telefone/Droidinho/Skype, mesmo com -7ºC negativos (do lado de fora da janela), na Alemanha, a acalmar-me, a chamar-me à razão, a suportar-me, a fazer-me acreditar que, devagarinho, vou saber lidar com tudo. Ontem, como há um ano atrás, matamos saudades pelo Skype, mas não só as saudades "amorosas". São sim as saudades do partilhar a vida com alguém. O ouvir a voz que gostamos tanto ser mais do que vibração das cordas vocais, ser corda que nos segura, a palmos do chão.
Mesmo sabotados pela Internet, pelo Facebook, pelo Instagram a encravar, pelo delay do Skype. Estas 3 pessoas, cada uma à sua maneira, ajudou-me a travar as lágrimas, a abrandar o cérebro, a focar-me, a conseguir ver luzinha ao fundo do túnel.
Obrigado! É bom saber que não estou sozinha. E que de fracos, não temos nada!