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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 20.11.13

Da Dualidade...

Soube, quando não esperava que a tarde acabasse num beijo roubado, que arriscar "no" menino-Rapaz me ia dar "trabalho".

Eu explico: me ia dar para trabalhar a personalidade. Somos muito iguais - ao ponto dos amigos mais próximos dele dizerem "a m-M é mesmo perfeita para ti! Vocês têm as mesmas respostas!"; mas somos quase opostos, duais, na forma de levar a vida.

Eu tornei-me independente aos 25, quando ele andava por aí a "conhecer" raparigas para esquecer a ex-namorada que o traiu. Eu fui arrasada pelo ex-psicopata "muito bom, lá do Deserto, jamais!", ele procurou com que se entreter para não ter que levar a vida a sério. Eu entreguei-me a um ano de terapia, ele percebeu quase ao fim de um ano que o brincar com os outros lhe custou caro. E foi nesse meio ponto que nos encontramos.

Hoje, mais de um ano depois... é verdade, continuamos duais. Eu proponho-me objectivos e exijo-me metas. Ele balanceia entre o ser Feliz com o que constroi e o sentir-se desnorteado ao comparar a sua vida à de quem o rodeia.

A minha Cristina disse-me logo "ele é Aquário. Não vai ser fácil. Podia ser pior... mas aproveita, aproveita para aprenderes a sentir com ele. A calma dele há-de te acalmar a ti" - é só positivismo esta rapariga, quando lhe convém.

E ainda esta semana ao falar com a J.B, nos relembramos que sim, o zodiaco nos pode explicar muita coisa. Especialmente as atitudes duais do m-R e seus colegas de signo, que me vão tirando do sério.

Hoje ao vaguar pela blogolândia deparei-me com este texto que a T. achou. E este excerto representa-nos, tão bem!

Nada melhor do que aproveitar os pulos do coração, as corridas da respiração, o transcendente que nasce de cada passagem. Que se acredite no impossível, no sonho por realizar, na aventura louca e infantil, na experiência por conquistar dos beijos que ainda se aprende a dar. Um a um, trocados e saboreados lentamente, com a calma do sol que se põe no horizonte. Tudo o resto é saudade. Que se mata, morre e renasce.

 

Bruno Marques, in Publico, 15/11/2013