Para sempre, pelo menos durante Hoje
Sei que me "estou a habilitar".
Aproveito-me de já ter conversado tudo às claras, de tudo ter ficado bem. "confio" nas fronteiras pouco claras. E dou por mim a ter sentimentos que não devia. E atitudes que podem ser lidas doutra forma.
Aproveito-me que o grupo já não pensa nada, à força de tanto ouvir repetido o não.
Esqueci-me é que a própria pessoa se pode aperceber. E pimbas. Aconteceu, apercebeu-se. E eu dei por mim a negar. Não é verdade que sinta nada de forte, porque o meu coração pertence ao m-R. Mas a saudade e a amizade podem confundir muitas mentes... Não aconteceu nada, mas pela primeira vez, senti eu, eu mesma, as fronteiras desfocadas "demais para o meu gosto".
Não o posso permitir.
O nosso ano e quase meio merece mais de mim. Se ao m-R lhe "requereu" tanta adaptação (e ele até abdicou de maus hábitos, para regressar um pouco à sua "essência"). Não me posso permitir ser tão "banal". Permitir-me imaginar só porque está mais perto.
E percebo que não devo e não faz muito sentido quando sorrio ao facto de estar a preparar o presente de Natal (o 1º Natal "a sério"!) do m-R com tanto carinho e vontade. A sorrir de mim para mim porque ele acha que sabe o que vai receber. Percebo isso quando não consigo deixar de pensar em chegar aos braços dele na 6ª. Percebo isso ao trocar sms "de dia-a-dia". Percebo isso ao falar do nosso crescimento a quem está de fora.
Não há para sempres. Mas não quero ser/estar errada para quem não o merece. Por isso, tenho que acalmar a minha cabeça e manter o para sempre no meu hoje.