Dos extremos!
Sexta-feira, aniversário do meu Pai. Chegar tarde para jantar, adormecer na mesa de jantar e acabar a passar a noite nos meus pais, porque o bichinho do sono me ferrou, forte e feio, e dormi 11 horas (note-se que a minha média é 7h).
Levantar, limpar a casa toda, preparar 2 outfits para o mesmo dia, ficar sem saldo no telemóvel mesmo antes do dia do grande jantar.
Sair para ir tratar da beleza: cabelo cor de fogo, pele sedosa, maquilhagem perfeita, roupa nova... e lá fui eu: dar boleia a duas amigas, para o jantar.
Ir recebendo cancelamentos ao longo da tarde. O menino-Rapaz perder o comboio e atrasar-se 1.30h. Ter que ficar sentanda em frente ao parbalhão que andou a gozar (E ainda goza... o coitado do miúdo deve ter vácuo no lugar do cérebro) com o coração da minha Cristina...
Passar as últimas horas do dia em que temos a mesma idade, ao lado da minha Cristina, a conversar, a rir, a dar abracinhos toscos, a tirar fotografias, a ser acalmada por ela, a PAPAR! Cada uma "dividida" a olhar e a cuidar do "seu lado da mesa". Ter um jantar bem negociado, com direito a tudo, sentirmo-nos as raínhas do local! (os colares de flores confirmam isso!)
A partir das 23 horas tudo melhorou... o menino-Rapaz chegou, lindo e todo carinhoso, com a sua prendinha e a lembrancinha da Banda. Comidinha boa. Uma amiga inesperada para nos acompanhar na hora do bolo. Bolinho bom, cocktails ainda melhores, Champanhe e prendinhas. Todas dadas com o coração, todas a minha cara. No "confronto" *as minhas prendas para a C. vs. as prendas da C. para mim* este ano ganhei eu, em larga escala. Mas as dela foram lindas! Todas com um toque de proteção e espiritualidade. Em embrulhos lindos e todas para que eu me sinta bem.
Muitas gargalhadas, muito querer bem. Acabar a noite a abraçar cada um dos presentes, grata por mais um ano.
Regressar a casa pelo braço do menino-Rapaz, mimar os quadrixanos e passar uma noite só nossa... para acordar com um dos nossos pequenos almoços favoritos: chá vermelho com laranja e bolinho!
O Sol brindou-nos e fomos caminhar, respirar maresia, estrear devidamente um dos presentes oferecidos e tirar fotos do meu novo look.
Confesso: tive momentos de muitos nervos (e nem sequer foi miudínho, que eu não tenho meias medidas), mas também tive momentos de muita felicidade.