Não sei...
Não sei de nada.
Divido-me entre acreditar e sentir que tudo me puxa para a mudança... e achar que estou a alucinar.
Amparo-me nas vozes que longe ou perto me dão força. Sentem no ossos a tal mudança. E me levantam. (Ouvir a minha Cristina dizer-me que sente que é a minha vez, que também sente, significa muito - porque ela nunca me mente, ela never sugarcoats)
Sim, é verdade, o que eu previa, acontece quase todos os dias: sozinha, "sem objectivos" nesta casa, afundo-me. Deito-me na cama, zappo o dia away, luto um bocadinho, obrigo-me a sair de casa, vou fumando cigarros, visito a Praia (sem abusos e converso com as ondas do Mar). E espero, espero que este arrepio nos ossos seja verdade, espero que esta onda grande que me faz sonhar seja verdade. Que a forma como agora olho para os elementos do meu dia-a-dia seja um ressoar do Futuro, no Presente.
Tento não estar tão parada quanto me apetece. Relembro-me (e relembram-me) que faço o melhor que sei/posso.
Mas não sei. Mão sei de nada.