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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Seg | 01.07.13

Não sei...

Não sei de nada.

Divido-me entre acreditar e sentir que tudo me puxa para a mudança... e achar que estou a alucinar.

Amparo-me nas vozes que longe ou perto me dão força. Sentem no ossos a tal mudança. E me levantam. (Ouvir a minha Cristina dizer-me que sente que é a minha vez, que também sente, significa muito - porque ela nunca me mente, ela never sugarcoats)

Sim, é verdade, o que eu previa, acontece quase todos os dias: sozinha, "sem objectivos" nesta casa, afundo-me. Deito-me na cama, zappo o dia away, luto um bocadinho, obrigo-me a sair de casa, vou fumando cigarros, visito a Praia (sem abusos e converso com as ondas do Mar). E espero, espero que este arrepio nos ossos seja verdade, espero que esta onda grande que me faz sonhar seja verdade. Que a forma como agora olho para os elementos do meu dia-a-dia seja um ressoar do Futuro, no Presente.

Tento não estar tão parada quanto me apetece. Relembro-me (e relembram-me) que faço o melhor que sei/posso.

Mas não sei. Mão sei de nada.