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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 09.04.13

Karma onde andas tu?

Hoje estou zangada, daquele zangado que cansa os ossos todos.

Não é que ontem fui para as aulas e não só, como sempre, o Prof. da cadeira das 18.30 não disse nada de jeito (e o que disse é assustador) - relembro que este "Senhor" nos vai obrigar a ir a exame. Como depois, nos impôs uma palestra, porque estava a ser dada por um colega/amigo. Aqui, a m*rda transbordou: não só nos impôs a nós, como impôs ao Prof. da cadeira seguinte, sendo que esta era a última aula antes do teste.

Resultado: palestra entediante, numa sala quase cheia e quente demais, sem direito a conseguir jantar (comer deve ser só para os fracos) e a temática da palestra mal foi abordada.

Saímos da palestra para o resto da aula seguinte e aí "rodou a baiana". Estou num Mestrado pós-laboral, daqueles que para entrar, apesar de ser público, foi cheio de provas e burocracias, quais arcos e leões no circo. E metade da minha turma são "miúdos" acabados de sair da Licenciatura de 3 anos e que nunca trabalharam, não sabem o que é correr o dia todo e nem sequer tentam trabalhar durante o dia "porque senão não conseguem estudar". E foram logo e "logicamente" estes que, a pedido de uma colega que trabalha, e por motivos profissionais vai estar fora da cidade, se recusaram a manter a data do teste ou alterar para uma data mais conveniente.

Ora agora vamos viajar no tempo até Janeiro passado: esta pequena maioria (10 em 23) foi a responsável por, devido às festas e atividades sociais e feriados e férias, nenhum trabalho ou teste do semestre anterior ter mantido a data original de entrega e termos acabado a entregar 7 trabalhos em 4 dias (incluindo as suas apresentações públicas e/ou defesas). E agora recusam-se a ter o teste na data marcada e marcar exactamente para um dos dias em que a dita colega está fora em trabalho, porque:

  • há pouca matéria para um teste
  • não querem abdicar de um dia que não seria de aulas para ir fazer um teste, porque já vai ter mais matéria
  • a colega que faça o teste sozinha, porque eu não estou para vir para aqui, porque não é obrigatório e não está no horário

Problema: apesar do Prof. ser uma excelente pessoa, é o primeiro ano que dá aulas e, se enquanto pessoa se nota que ajudaria a colega em questão e alteraria a data para possibilitar qualidade em ambas as frentes, por outro tem que tentar chegar a um consenso com a turma.

Não consigo compreender como o país, o nosso brio profissional, a nossa criatividade e profissionalismo daqui por uns anos vão estar nas mãos de "colegas" que nem humanos sabem ser, porque não sabem o que é trabalhar 4 dias fora de casa, sem horários, com prazos e metas a cumprir e não ter tempo para estudar e ler pdfs e ppts para um teste.

Isto porque o Mestrado é dirigido por um Prof. que parece estar metido nas drogas e se preocupa mais com a imagem e encher salas de palestras do que em manter a ordem e as regras dum Mestrado que sofre alterações a cada Semestre para "ombrear com a concorrência".

E os "ratinhos de laboratório" somos nós!

[Não, a "colega" não sou eu, embora vá afectar seriamente o meu fim-de-semana mensal com o menino-Rapaz, mas o "miúdo" foi verdadeiramente mal educado e eu tive que me sentar em cima das mãos para não lhe dar duas chapadas!]

[E não, as dores lacinantes de costas ainda não passaram.]