Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
"Queria dizer-te uma coisa que nunca te disse. Mas nunca vem a propósito. Quando ficas em silêncio muito tempo apetece-me quebrá-lo e dizer-te assim sem mais. Mas então sou eu que tenho medo. De não conseguir dizer senão outra coisa, se bem que próxima, e te conduza inevitavelmente ao engano. Então digo-te uma coisa qualquer para avaliar o teu estado de espírito e chego à conclusão que ainda não é tempo. Por vezes creio que já te disse sem querer, por outras palavras. [...]"
Pedro Paixão - Nos teus braços morreríamos
Lido ontem - e foi o trecho mais marcante da noite, relembrado (magicamente) hoje pela querida Raiozinho.
Ando apaixonada por Pedro Paixão, ao ponto do livro acima citado dormir ao meu lado, no travesseiro "vazio"... já lhe li mais de 200 páginas, faltam-me quase outras 100... e já foram algumas as vezes que me senti completa e totalmente lida.
[E o compasso que o meu coração falhou... enquanto lia estas palavras?]
Publiquei esta musiquinha no Faicibuqui, no Sábado, dado ser Páscoa e devido a um conjunto de piadas que pode ser feito, relativamente à minha pessoa:
Resultado: um like do meu menino-Rapaz (que é Ateu, remember?) e outro da rommie que se prontificou a comentar: "esta é a música mais porno que envolve a palavra Jesus" - again: relembro que eu inventei o termo pornó-eróticó-badalhoco.
Mas mais bonito é que foi ela que me apresentou esta música, para "oferecer" de dica ao menino-Rapaz no Dia dos Namorados, ou seja, ela tem cá uma moral!
Já estão a ver a animação que reina lá em casa, certo? Pois...
E sim, toda eu sou Santa, com Páscoa ou sem ela ;)
Ou seja, aqui não vão ver fotos de ovinhos XXL de Páscoa. Passei a Páscoa de cama.
O menino-Rapaz na 5ª e na 6ª ainda me foi solidário e esteve doente com febre... Bonito, eu a centenas de kms a garantir que ele tomava os comprimidos e se hidratava e não fazia asneiras. E eu de coração nas mãos quando ele saiu de casa porque estava melhor e tinha que ir cumprir as suas obrigações à Terrinha. Eu a responder a sms e telefonemas, completamente grogue dos drunfes, a toda a gente que se pareceu lembrar de mim este fim-de-semana. Eu a ter pesadelos com o "psicopata muito bom do Deserto, jamais" e a não conseguir abrir a porta ao Compasso, porque mal dormi.
Lá "pelo meio" fui pagar contas e enviar encomendas, tomar a "pica má", comprar "o folar" para o meu menino do coração, o meu afilhado, comprar uma caminha nova para os quadrixanos e um tapete para não voltar a cair na banheira; fui fazer um little make-over e beber um copo com uma das minhas duas meninas (a minha "Cristina" estava connosco em espírito, claro!). Acabei o fim-de-semana já de madrugada a fazer planos para as férias, a marcar datas no calendário mental, a dar dicas de viagens e a ouvir-te repetir "Beijo. Dorme bem. Até amanhã Beijo. Dorme bem.".
O que não impediu que o despertador não tocasse e, mesmo a centenas de kms, não nos atrasassemos os dois.