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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 27.03.13

Fantasmas...

Hoje fui capaz de dar os parabéns, sorrindo ao facto de já não o ver pessoalmente há anos, e rindo - interiormente - pela forma como ele ficou famoso no grupo, ao 2º "homem" que me rebaixou, conscientemente, na vida. Faz 29 ou 30, já nei sei. Se não fosse o Faicibuqui, nem me lembrava. Dele guardo o facto de ser Eng., de ser Carneiro e me ter trazido a minha "Cristina". O resto, hoje, são gargalhadas.

E fez-se luz cá dentro, depois de passar a manhã a conversar sobre "fantasmas" com a J.B: para já, por agora, depois de muito "trabalho" pessoal, sei lidar e con(viver) com os meus capítulos passados. Sim, alguns ainda me levantam curiosidade de "que raio andas tua a fazer com a tua vidinha, hã?"... outros, nem isso. E é engraçado como a curiosidade é quanto aos que nunca chegaram a ser "capítulo".

Os que o foram, estão fechados, arrumados, resolvidos. Perderam o tanto significado que tiveram, os muros que ergui à sua custa, as lágrimas que chorei, o quanto me pre(n)di, duvidei de mim e coloquei questões. Têm o significado do que me ensinaram, do que me mostraram, de onde me levaram, de quem sou (mais) agora. Mesmo que tal signifique que, depois de olhar 3 segundos - fixamente - para ter a certeza que não estou a alucinar; pense "És-me tanto como aquele rapaz desconhecido, ali, do outro lado do passeio. Não te desejo mal, desejo-te o bem, que se deseja a quem não se conhece."

Já os que não foram nada de específico, os que foram linhas escritas deixadas a meio... têm sempre o "encanto" do permanecerem ilusão, porque e como não vivi nada com eles, fica sempre a ideia do que poderiam ter sido. O mais marcante de todos, ainda faz os meus joelhos tremerem e o coração acelerar às memórias das loucuras que cometemos juntos. Os que ainda hoje vejo/sinto como os "certos" para mim, deixam-me aquela saudade de ter sido afastada deles: primeiro pela falta de vontade, depois pela vida.

Mas aceito. E continuo a aprender. E a perceber que (tal como na "minha música"): "tudo é o que tem de ser".

E essa sensação, essa disponibilidade, esse leap of faith levou-me ao menino-Rapaz e mais aprendizagem sobre mim! E sobre a vida, os meus limites agora, a raíz dos meus sentimentos.

 

[Aaah e tal este texto é muito bonito, eu não escondo nada da minha vida passada à pessoa com quem estou, maaaaaas sou ciumenta q.b, note-se!]

 

"Só" por isso, obrigada "Fantasmas". Sintam-se à vontade para me visitarem, sem desarrumar a casa.