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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Seg | 18.03.13

Eu sabia...

que devia ter tirado uma fotografia ao flute de sorbet de limão com vodka que comi (ou será bebi?) à sobremesa, enquanto ele comia uma fatia fofinha de cheesecake de framboesa.

Mas ele diz que "aqui não se tiram fotos com o telemóvel, é sítio que fica mal!"

Eu, cá só queria era provar quem é a "mulher" da relação... :)

Seg | 18.03.13

Serviço Público

Quem trabalha na minha área, sabe muito bem que vivemos do aspecto que as empresas querem dar ao organograma e que, vai-se a ver, somos só um adorno para enfeitar, com tempo certo para perder o status in da coisa - especialmente quando as empresas pararam em 1900 e troca o passo e vêem que voltar ao "Light Side of the Force" pode ficar caro e/ou demorar tempo.

Ou seja, volta e meia, estou no desemprego, a enviar dezenas de CVs por dia, a sentir-me burrinha que nem uma porta e a contar os dias até "encantar" alguém...

Vai daí, hoje encontrei este link: http://www.embaixadores.com/site_ext2.php?id=20&code=s2scz2462p

Visitai e experimentem uma nova forma de se apresentarem às empresas e tentar marcar uma diferença no mar de Cvs e ofertas e pedidos.

Eu sei que ainda vou dar uso a isto... 

Seg | 18.03.13

Do choque cultural

Eu sou toda rapariga da cidade, eu não sei viver sem carros, sem transportes, sem pontos que respondam às minhas necessidades, passei 3 dias de fuga à realidade na "aldeia".

Daquelas terrinhas, com sotaque, e pessoas que te tratam por "Menina", "Menino", perguntam pela saúde da avó e se o cão está bom.

Em que cada esquina tem uma história (só me doi quando é tua e de mais alguém), aquele descampado já foi um campo de futebol e aquela fábrica abandonada já deu emprego a muita gente.

E o Cão adorou-me, e dormi muito (sonhei connosco e com os amigos), acordei abraçada a ouvir os galos, dei de comer a galinhas, apanhei limões, abdiquei de refeições para descansar mais, aprendi a dedilhar o baixo do Deacon, ouvi histórias até de madrugada, fizemos planos, falamos da conjuntura social que pode ter levado às falências e a dessetificação. Falamos de religião e da noção da Morte, das saudades. Vi as fotografias dee bebé, a navalha trabalhada oferecida pelo avó, passei pela casa com uma camisola do meu tamanho. Fechei a porta e o portão como se fossem meus, olhei pela janela e contei as nuvens por cima da montanha... ouvi-te repetir vezes sem conta que "para a próxima vai ser ainda melhor" e pensei: por mim, podemos voltar todos os meses e fugir ao mundo que nos cansa tanto.