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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qui | 14.03.13

De todas as formas e feitios

Pois é, hoje o dia está a ser daqueles para esquecer, em que para além de tudo, tenho que me esqucer (que bonita, até repetitiva estou) do chão que me escorrega debaixo dos pés, parecer uma menina-Mulher cheia de equilibrio (se vocês soubessem o contraditório desta frase...) e apoiar, segurar, acalmar o meu menino-Rapaz.

 

É nestas alturas, mais do que nos outros dias que me lembro: Amor não há só um. O Amor, de letra grande, capital, vive e sobrevive em todas as formas:

  • dos pais que fazem de mim quem sou - e que se lixe o medo da carga genética;
  • da minha Cristina, que me salva os dias, a mente, o passado e o futuro e não me faz ter vergonha de ser uma BabyTalker - que até me ensinou que isso é bom;
  • da minha irmã, amor incondicional, das almas opostas que se juntaram nesta vida;
  • do meu menino-do-coração, os meus 15% de sangue neste mundo, o rapaz mais bonito do mundo - empatado com o avô e o bisavô, vá - o meu sobrinho lindo que Deus fez igual à madrinha (eu) cheio de personalidade e feitio e esperteza, mas mais bonito;
  • dos meus Amigos, aqueles com A Grande, não dos que se mascaram disso (quando lhes dá jeito), mas os que cresceram e aprenderam comigo, os que me ensinam algo todos os dias, os que me aceitam, os que cá estão;
  • dos meus quadrixanos, que são os mais fofos ao seu estilo Ying-Yang, que sabem distinguir os fins-de-semana e que sabem muito bem distinguir as boas das más pessoas;
  • dos meus professores e ex-colegas de trabalho/faculdade, por tudo o que moldaram em mim e ainda partilham comigo;
  • de todos os conhecidos que me conseguem fazer sorrir;
  • das músicas e das palavras que me ajudam a manter a mente viva e oleada e a sanidade sempre ao alcance da mão.

 

Vêem? Há Amor, de todas as formas e feitios, para oferecer a todos, se o quisermos.

Não, não defendo ser boazinha e acreditar em fadinhas e falar com árvores.

Acredito que o karma não falaha e o universo sabe em que moeda pagar, quando chegamos à "caixa do supermercado": vai-se a ver e só consegues trazer contigo o que mereces, o que conseguiste colher.

Sinto-me, no fim de muitos dias sem calendário, a recolher as minhas sementes, para as plantar na Primavera que aí vem.

 

[P.S - O vosso voodoo é do bom minha gente! Não é que as encomendas chegaram todas ontem, direitinhas, perfeitas e prontas para passear comigo 300 km e supreender o menino-Rapaz?

Já sei a quem recorro, numa próxima necessidade! Obrigaduuuuu!]