Quando regressas...
Sabes que voltas ao meu pensamento volta e meia?
E que tenho medo de dizer o teu nome ao menino-Rapaz, só porque é o nome com que sonho, o nome de Homem?
Mas agora voltas com aquele sabor doce.
Dos momentos que foram o quão bons quanto puderam ser. Especiais, como as ocasiões deixavam ser. Aquilo é que foi Juventude ;)
Claro que me pergunto o que teria acontecido se tivesse aceite sair daquelas 4 pardes contigo. Dizer que não ao Tiago Bettencourt e à companhia que me apunhalou, pelas costas, meses depois (e tentou arrastar o meu nome pela lama, Tuninhas, shame on you!).
E tenho saudades do tremor que só o teu perfume me causava.
Mas agora, quando penso nos recantos e nas pessoas que deixaram de usar os "nossos lugares"... desejo-te felicidade, amor, alegria, tudo de bom.
Vais sempre ser o lenço, a madrugada inesperada, o sorriso maroto, o orgulho de te ter, a história para contar aos netos "de quando a avó andou com aquele rapazola tão jeitoso".
Numa nota lamechas, seremos a cançãozinha da Adele, sem o drama, sem o bitter-sweet, com o desejo de avançar com segurança, para melhor do que o que conseguimos ser.
Há um ano e picos disse, noutro lugar que tinhamos ambo encontrado outras pessoas.
Mas agora não digo, sei.