Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Sei que é muito difícil, novo, quase contra-natura para ti. Vejo-te aceitar, alimentar e deixar crescer o sentimento todos os dias e isso deixa-me muito feliz.
Também é difícil para mim, acredita. A distância, as saudades, o conhecer o teu passado e os teus velhos hábitos. Confio em ti, na nossa amizade e verdade um para com o outro mas também temo. Como te disse há um mês e qualquer coisa, também tenho aqueles dias em que me assusta que não estejemos a 15 minutos um do outro, mas para alguma coisa servem os meus contos passados e aproveito para aprender com eles e aplicar em ti, para que de mim tenhas o melhor que te posso dar.
Ver-te mal doi-me, mais do que imaginava. Sei que te custa não ter palavras de apoio para mim.
Mas o quase desapego que vi nas tuas palavras hoje, a banalização... magoou-me. Assustou-me.
Quando percebo que te quero tanto, o castelo de areia treme.
Sei que não tiveste intenção. Que nem deste pela força das palavras (afinal de contas... preferes a comunicação não verbal). Porque logo de seguida estavas a reforçar a nossa ligação, o papel um do outro.
E eu estou, há tanto tempo, e com mais força desde ontem a tentar ficar aí.
Sabes que passaste a sério quando passas a contar as moedas para estar com ele. Para o fazer feliz, para ter sempre um pequeno presente.
Sabes que gostas quando sorris às brincadeiras dele, e ao apoio semi-cerrado, e aos pensamentos recorrentes de "quando é que vou mesmo para aí?"
Sabes que és verdadeira contigo, quando te desejam felicidades, te dizem mais madura, brincam contigo, mas no final do dia o teu coração volta para o mesmo lugar, o teu coração bate mais forte de saudades, e ris quando vês que ele já te vai percebendo.
Sabes que és verdadeira com os outros, quando o aceitas, o que antes faria diferença agora é um detalhe, e o anterior já era e ele é o presente, que dura com os dias.
Se quero o "rótulo"? Quero, mas depois lembro-me que somos feitos de datas e que ele já me ofereceu o "rótulo" há uns tempos...
O resto do mundo vive numa "need to know basis" e eu vivo feliz, dentro da minha felicidade, dentro da capacidade que estou a aprender, depois de relacionamentos anormais, que não me ensinaram nada.
Ai vocês acham que o construir todos os dias é anormal? E que não gritar ao mundo é sinal de dúvida? E que não somos nem falamos como os outros casais?
Pois não, que eu de normal tenho muito pouco.
Mas estou a compreender e a viver a minha normalidade, com carinho e saudades e dúvidas e sentimentos crescentes, à minha maneira.
E guess what? Sei muito bem ver quem fica feliz e quem parece estar a contar minutinhos. Continuem, que enquanto continuam eu aproveito a vida.
Primeiro escondi-me, depois fugi, a seguir vivi os contos dos outros... mas nos últimos tempos percebi que aqui esta menina-Mulher ainda tem muito para contar.
De volta a contos meus, mais do que dos outros.
De volta à privacidade da minha mente, num lugar que guardará as minha memórias muito para além do que a memória o permite.
Não sou a rainha das selfies, esqueço-me de fazer diretos no Facebook ou Instastories...
Porque sou muito mais das opiniões, das memórias e dos pensamentos.
Por isso, estou deste lado, aberta a ideias, a formas de melhorar, a novos contactos.
Tens uma dúvida? Precisas de ajuda? Queres saber o que acho de algo?
Tens uma marca e queres ajuda para a dar a conhecer? Estás a organizar um evento e achas que é a minha cara? Viste-me na rua, mas não tiveste coragem de me dizer olá?