Not again...
Aproxima-se a data e o castelo de areia treme.
Sei que é muito difícil, novo, quase contra-natura para ti. Vejo-te aceitar, alimentar e deixar crescer o sentimento todos os dias e isso deixa-me muito feliz.
Também é difícil para mim, acredita. A distância, as saudades, o conhecer o teu passado e os teus velhos hábitos. Confio em ti, na nossa amizade e verdade um para com o outro mas também temo. Como te disse há um mês e qualquer coisa, também tenho aqueles dias em que me assusta que não estejemos a 15 minutos um do outro, mas para alguma coisa servem os meus contos passados e aproveito para aprender com eles e aplicar em ti, para que de mim tenhas o melhor que te posso dar.
Ver-te mal doi-me, mais do que imaginava. Sei que te custa não ter palavras de apoio para mim.
Mas o quase desapego que vi nas tuas palavras hoje, a banalização... magoou-me. Assustou-me.
Quando percebo que te quero tanto, o castelo de areia treme.
Sei que não tiveste intenção. Que nem deste pela força das palavras (afinal de contas... preferes a comunicação não verbal). Porque logo de seguida estavas a reforçar a nossa ligação, o papel um do outro.
E eu estou, há tanto tempo, e com mais força desde ontem a tentar ficar aí.
E tu, hoje, fazes o castelo de areia tremer.
{Viva a TPM, not!]